Desde 1974, mais do que nome de mês, Abril em Portugal passou a ser expressão de direitos, de liberdade, de luta, de conquista, de participação, de igualdade, de paz, de esperança. Vamos comemorar Abril com muitos cravos vermelhos, a flor da confiança de que é possível construir um Portugal diferente, um Portugal para os trabalhadores e para o povo.
«O PCP foi o único partido organizado que lutou contra o fascismo ao longo dos 48 anos.» A afirmação é de José Vitoriano, durante décadas dirigente do PCP. Segundo conta, a isso se deve o facto de o Partido ter sido o principal alvo da repressão fascista, que remeteu à clandestinidade e à prisão muitos comunistas. Mas não conseguiu travar o Partido e a luta, que cresceram, imparáveis.
Os candidatos da CDU às eleições de 13 de Junho para o Parlamento Europeu foram apresentados na segunda-feira, em Lisboa. A seguir à primeira candidata, Ilda Figueiredo, surgem Sérgio Ribeiro, Odete Santos e Heloísa Apolónia. Uma lista de combate!
Alguns dizem que o fascismo nunca existiu. Não serão os mesmos que negam o nazismo na Alemanha ou o próprio fascismo na Itália mas, por cá, são aqueles que gostariam, moderando as palavras, de adoçar a memória da ditadura salazarista e caetanista, cujos primórdios remontam ao golpe militar de 1926 que veio permitir institucionalizar um regime terrorista a partir de 1933 e que o fez durar 48 anos, até que Abril abriu as portas da democracia e por elas irromperam os trabalhadores explorados, as massas populares oprimidas, os democratas perseguidos.
A 4 de Fevereiro de 1961, o MPLA dava início à luta armada de libertação nacional em Angola; em Setembro de 1963 era a vez de o PAIGC fazer o mesmo na Guiné-Bissau e, cerca de um ano depois, em 25 de Setembro de 1964, foi a FRELIMO que iniciou as hostilidades pela libertação de Moçambique.
A Comissão Política do PCP considera que o balanço apresentado pelo Governo sobre o desempenho em 2003 dos hospitais S.A. constituiu mais uma operação de propaganda.
A manifestação convocada para ontem, em Lisboa, foi antecedida de denúncia pública. As promessas não estão a ser cumpridas e, afinal, a política de direita na saúde tem os efeitos esperados pelas organizações de trabalhadores.
A CGTP-IN denunciou o objectivo principal do novo regime do subsídio de doença, alertou para novos ataques e insiste em que sejam repostos os direitos sociais retirados pelo Governo.
Os estudantes comunistas do ensino secundário e superior reuniram-se em Lisboa, no sábado, para partilhar experiências, discutir resultados das respectivas lutas, analisar as políticas do Governo e decidir as estratégias a seguir no futuro. Nesse dia, seis participantes inscreveram-se no Partido.
O relatório sobre os fogos florestais ocorridos em 2003 não reflecte muitos dos depoimentos prestados a título individual ou em nome de entidades ao longo dos trabalhos da Comissão Eventual criada para o efeito.
Porque a luta continua até que seja resposta a legalidade, dezenas de ex-emigrantes, pensionistas na Suíça, manifestaram-se, esta semana, junto ao Ministério da Saúde, para exigir o acesso ao Serviço Nacional de Saúde.
Com vista às eleições para o Parlamento Europeu, a CDU criou um espaço de forças de esquerda com vista a dar corpo a uma voz mais forte em defesa da solidariedade e da cooperação na Europa.
Portugal tem a maior zona costeira da União Europeia e é um dos maiores consumidores per capita de peixe do Mundo. Os efeitos nefastos das políticas comunitárias são bem conhecidos, mas a profunda crise do sector tem a sua primeira causa no desprezo a que tem sido votado há várias décadas pelos sucessivos governos.
Por iniciativa dos deputados do PCP, uma delegação do Conselho Europeu de Empresa da «Bombardier» esteve na passada semana no Parlamento Europeu, em Estrasburgo.
Pródiga em condenar as violações dos direitos humanos noutros países, a direita europeia, com o apoio de alguns socialistas, chumbou um relatório que alertava para atropelos cometidos nos estados-membros.
Duas pessoas em estado de coma é o balanço da operação militar da Nato, quarta-feira da semana passada, na cidade de Pale, situada na zona sérvia da Bósnia-Herzegovina.
O dirigente comunista Carlos Bernal, presidente do Comité de Direitos Humanos de Cúcuta, na Colômbia, foi assassinado a 1 de Abril por forças paramilitares.
O projecto de Resolução Política apresentado à 4ª Assembleia coloca importantes questões de concepção do trabalho político e de carácter ideológico.
Não se pode dizer que sejam novidades, muitas delas. Mas não são, em nenhum caso, mera reafirmação ritual de princípios ou de concepções, mas a confirmação, face a realidades do presente, da validade e da actualidade de questões anteriormente formuladas. Questões em relação às quais, quando existe problema, não é por serem mantidas, é por serem esquecidas ou subestimadas.