Privados atacam passe social
O PCP acusa os operadores privados de transportes de quererem acabar com o passe social na região de Lisboa. Em nota do seu Executivo, a Direcção da Organização Regional de Lisboa denuncia a «cobertura objectiva do Governo PSD/PP» às pretensões dos operadores privados, que estão a exercer uma pressão «inadmissível, ilegítima e prejudicial» contra esta conquista de Abril. Para os comunistas, serão muitas as centenas de milhares de pessoas que poderão ser afectadas caso as empresas alcancem o que pretendem. O PCP considera que o passe social é um direito dos utentes e das populações, que deve ser mantido e consolidado.
Segundo os comunistas, esta situação deve-se ao facto de os privados se valerem da sua situação de monopólio quase total do sistema de transportes para «imporem os seus interesses contra os das populações». Para o PCP, é este o resultado da privatização da Rodoviária Nacional. Segundo os argumentos de sucessivos governos, que o PCP sempre contestou, a privatização da RN e criação, a partir dela, de várias empresas beneficiaria os utentes.
A realidade «encarregou-se de desmentir esses argumentos», denuncia o PCP, considerando que aquela privatização apenas levou à constituição no sector de um monopólio privado quase total. Que funciona «de forma bem clara em todos os concelhos, pois não existe aí nenhuma alternativa de transporte rodoviário».
A DORL recorda a intensa e longa luta dos comunistas pela valorização do passe social intermodal, lembrando que se as suas propostas tivessem sido aceites este beneficiaria já dois milhões e 300 mil utentes, e não os actuais um milhão e 600 mil.
Segundo os comunistas, esta situação deve-se ao facto de os privados se valerem da sua situação de monopólio quase total do sistema de transportes para «imporem os seus interesses contra os das populações». Para o PCP, é este o resultado da privatização da Rodoviária Nacional. Segundo os argumentos de sucessivos governos, que o PCP sempre contestou, a privatização da RN e criação, a partir dela, de várias empresas beneficiaria os utentes.
A realidade «encarregou-se de desmentir esses argumentos», denuncia o PCP, considerando que aquela privatização apenas levou à constituição no sector de um monopólio privado quase total. Que funciona «de forma bem clara em todos os concelhos, pois não existe aí nenhuma alternativa de transporte rodoviário».
A DORL recorda a intensa e longa luta dos comunistas pela valorização do passe social intermodal, lembrando que se as suas propostas tivessem sido aceites este beneficiaria já dois milhões e 300 mil utentes, e não os actuais um milhão e 600 mil.