«O PCP foi o único partido organizado que lutou contra o fascismo ao longo dos 48 anos.» A afirmação é de José Vitoriano, durante décadas dirigente do PCP. Segundo conta, a isso se deve o facto de o Partido ter sido o principal alvo da repressão fascista, que remeteu à clandestinidade e à prisão muitos comunistas. Mas não conseguiu travar o Partido e a luta, que cresceram, imparáveis.
Os candidatos da CDU às eleições de 13 de Junho para o Parlamento Europeu foram apresentados na segunda-feira, em Lisboa. A seguir à primeira candidata, Ilda Figueiredo, surgem Sérgio Ribeiro, Odete Santos e Heloísa Apolónia. Uma lista de combate!
Alguns dizem que o fascismo nunca existiu. Não serão os mesmos que negam o nazismo na Alemanha ou o próprio fascismo na Itália mas, por cá, são aqueles que gostariam, moderando as palavras, de adoçar a memória da ditadura salazarista e caetanista, cujos primórdios remontam ao golpe militar de 1926 que veio permitir institucionalizar um regime terrorista a partir de 1933 e que o fez durar 48 anos, até que Abril abriu as portas da democracia e por elas irromperam os trabalhadores explorados, as massas populares oprimidas, os democratas perseguidos.
A 4 de Fevereiro de 1961, o MPLA dava início à luta armada de libertação nacional em Angola; em Setembro de 1963 era a vez de o PAIGC fazer o mesmo na Guiné-Bissau e, cerca de um ano depois, em 25 de Setembro de 1964, foi a FRELIMO que iniciou as hostilidades pela libertação de Moçambique.