Alterar quadro político da região
A Organização Regional de Viana do Castelo do PCP, realizou, no sábado passado, a sua 6.ª Assembleia de Organização.
A Assembleia procedeu ao balanço da actividade partidária, traçou as perspectivas de trabalho para o futuro e elegeu a nova Direcção Regional, aprovando, após discussão, quer o Balanço das Actividades e a Resolução Política como a composição da nova Direcção Regional, todos por maioria, com 9, 5 e 6 abstenções respectivamente.
A Resolução Política aprovada começa por analisar a evolução económica e social do distrito e apontar as consequências negativas que se fizeram sentir no distrito, resultantes da política neo-liberal do Governo.
De acordo com este documento, continua a verificar-se o aprofundamento do processo de privatização de empresas e serviços públicos, a ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e o favorecimento dos interesses do grande capital nacional e estrangeiro, sendo que o baixo nível de investimento público que tem existido na região, revela que o Governo continua a não assumir a necessidade de uma política de discriminação positiva, necessária à recuperação do atraso da região, cujos sectores produtivos se encontram muito debilitados. Ou seja, as políticas seguidas pelo actual Governo estão a «empurrar o Alto Minho para uma situação de crescente marginalidade política e de uma cada vez maior dependência em relação a interesses estrangeiros, nomeadamente das multinacionais».
A 6.ª Assembleia definiu como tarefa prioritária dos comunistas do distrito de Viana do Castelo o reforço da participação nos diversos movimentos sociais, onde, aliás, a sua acção tem sido essencial. Tanto na dinamização das Comissões de Trabalhadores, na constituição de listas unitárias e na eleição de delegados sindicais, como na dinamização de várias lutas, nomeadamente dos estudantes, dos agricultores, das populações, órgãos autárquicos e associações em defesa dos interesses das populações.
Recrutar e organizar
Entre outras linhas de trabalho, a reunião magna dos comunistas de Viana do Castelo definiu a luta pelo desenvolvimento da região; contra o trabalho precário e por uma eficaz fiscalização nas questões de trabalho; contra a deslocalização de empresas e serviços públicos e em defesa de um Serviço Nacional de Saúde com mais qualidade e capacidade de resposta.
A Assembleia sublinhou, ainda, o papel dos eleitos da CDU na região, considerando que a presença de 15 eleitos directos e 4 Presidentes de Junta, nas Assembleias Municipais de 8 dos 10 concelhos do distrito, tem permitido um valioso trabalho, seja através de intervenções, apresentação de moções, propostas ou requerimentos sobre as questões locais e temas de interesse nacional. Mais, o PCP, denunciando os traços negativos da gestão autárquica no distrito, seja de maioria PSD, PS ou PP, concluiu pela necessidade de alterar o quadro político existente. Assim, decidiu começar a preparar desde já as eleições autárquicas de 2005 e a definir linhas de trabalho.
Por fim, a 6.ª Assembleia apontou a necessidade de concretizar um conjunto de orientações e medidas indispensáveis ao reforço da organização partidária. Entre elas, o estímulo à iniciativa própria da organização e dos militantes; a realização de mais Assembleias das Organizações e plenários; o reforço no recrutamento de novos militantes; uma mais intensa divulgação da imprensa do Partido, da sua actividade e propostas; a recolha de fundos para a concretização da reconstrução do Centro de Trabalho de Viana do Castelo; o apoio ao trabalho da JCP; mais acções de formação política e ideológica dos quadros e militantes.
Cabe à nova Direcção, agora constituída por 20 elementos, assegurar a concretização das orientações decididas.
A Resolução Política aprovada começa por analisar a evolução económica e social do distrito e apontar as consequências negativas que se fizeram sentir no distrito, resultantes da política neo-liberal do Governo.
De acordo com este documento, continua a verificar-se o aprofundamento do processo de privatização de empresas e serviços públicos, a ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e o favorecimento dos interesses do grande capital nacional e estrangeiro, sendo que o baixo nível de investimento público que tem existido na região, revela que o Governo continua a não assumir a necessidade de uma política de discriminação positiva, necessária à recuperação do atraso da região, cujos sectores produtivos se encontram muito debilitados. Ou seja, as políticas seguidas pelo actual Governo estão a «empurrar o Alto Minho para uma situação de crescente marginalidade política e de uma cada vez maior dependência em relação a interesses estrangeiros, nomeadamente das multinacionais».
A 6.ª Assembleia definiu como tarefa prioritária dos comunistas do distrito de Viana do Castelo o reforço da participação nos diversos movimentos sociais, onde, aliás, a sua acção tem sido essencial. Tanto na dinamização das Comissões de Trabalhadores, na constituição de listas unitárias e na eleição de delegados sindicais, como na dinamização de várias lutas, nomeadamente dos estudantes, dos agricultores, das populações, órgãos autárquicos e associações em defesa dos interesses das populações.
Recrutar e organizar
Entre outras linhas de trabalho, a reunião magna dos comunistas de Viana do Castelo definiu a luta pelo desenvolvimento da região; contra o trabalho precário e por uma eficaz fiscalização nas questões de trabalho; contra a deslocalização de empresas e serviços públicos e em defesa de um Serviço Nacional de Saúde com mais qualidade e capacidade de resposta.
A Assembleia sublinhou, ainda, o papel dos eleitos da CDU na região, considerando que a presença de 15 eleitos directos e 4 Presidentes de Junta, nas Assembleias Municipais de 8 dos 10 concelhos do distrito, tem permitido um valioso trabalho, seja através de intervenções, apresentação de moções, propostas ou requerimentos sobre as questões locais e temas de interesse nacional. Mais, o PCP, denunciando os traços negativos da gestão autárquica no distrito, seja de maioria PSD, PS ou PP, concluiu pela necessidade de alterar o quadro político existente. Assim, decidiu começar a preparar desde já as eleições autárquicas de 2005 e a definir linhas de trabalho.
Por fim, a 6.ª Assembleia apontou a necessidade de concretizar um conjunto de orientações e medidas indispensáveis ao reforço da organização partidária. Entre elas, o estímulo à iniciativa própria da organização e dos militantes; a realização de mais Assembleias das Organizações e plenários; o reforço no recrutamento de novos militantes; uma mais intensa divulgação da imprensa do Partido, da sua actividade e propostas; a recolha de fundos para a concretização da reconstrução do Centro de Trabalho de Viana do Castelo; o apoio ao trabalho da JCP; mais acções de formação política e ideológica dos quadros e militantes.
Cabe à nova Direcção, agora constituída por 20 elementos, assegurar a concretização das orientações decididas.