Carris retoma a luta
Em Lisboa, os trabalhadores da Carris deram início, no passado dia 31, a mais uma série de greves que se vão prolongar até Junho.
A Carris quer diminuir o número de trabalhadores
A paralisação de dia 31, teve uma adesão, segundo a Festru, acima dos oitenta por cento.
A nova vaga de greves prolonga-se por seis paralisações até 25 de Junho e surgem na sequência de mais um fracasso negocial entre sindicatos e administração, devido à intransigência administrativa.
A próxima paragem da frota está marcada para dia 14, das 11 às 20 horas.
A administração da empresa encerrou unilateralmente o processo de negociação para a revisão do Acordo de Empresa, e reiterou a intenção de prosseguir com a chamada reestruturação da empresa.
Segundo um comunicado da Festru/CGTP-IN aos trabalhadores da Carris, a administração pretende efectuar a reestruturação «pela via da diminuição do número de trabalhadores, a redução de direitos sociais e a flexibilização do horário de trabalho».
Entretanto, o Governo criou uma comissão para preparar a transferência de gestão e do património da Carris para a Câmara de Lisboa, «sem que desta façam parte representantes de trabalhadores», refere o mesmo comunicado.
Para a federação sindical, trata-se de mais uma prova de desrespeito do Governo pelos trabalhadores e ilustra a intenção de continuar a usar o Município como trampolim para privatizar a Carris.
Por toda a empresa continua a actuação de «terrorismo laboral» por parte da administração, fazendo letra morta do AE, mantendo baixos salários e acenando aditamentos «para tentar comprar a dignidade dos trabalhadores».
As propostas da administração estão todas bastante aquém das reivindicações das ORT’s, destacando-se, pelo ridículo a proposta de aumento de 0,17 por cento no subsídio de refeição, valor que não chega para comprar uma carcaça. Por todas estas razões, a federação convocou um plenário para o passado dia 25, onde foi decidida a nova série de greves.
Metro sem bilheteiros
Os operadores de tráfego do Metropolitano de Lisboa – vendedores de títulos e de passes – também efectuaram greve no mesmo dia. De acordo com declarações do coordenador da Festru, Vítor Pereira, à Lusa, o protesto teve a adesão da totalidade destes trabalhadores, salvo um único trabalhador bilheteiro.
Esta luta deve-se a reivindicações ligadas ao horário de trabalho, aos turnos e à organização do trabalho, mais do que a questão salarial.
Os bilheteiros – cerca de dez por dento do total de trabalhadores do Metro – pretendem que a empresa mantenha o horário que tem vindo ultimamente a praticar, com dois turnos entre as sete horas da manhã e a meia noite e meia, sem que se realize qualquer alteração a estas escalas de serviço.
A nova vaga de greves prolonga-se por seis paralisações até 25 de Junho e surgem na sequência de mais um fracasso negocial entre sindicatos e administração, devido à intransigência administrativa.
A próxima paragem da frota está marcada para dia 14, das 11 às 20 horas.
A administração da empresa encerrou unilateralmente o processo de negociação para a revisão do Acordo de Empresa, e reiterou a intenção de prosseguir com a chamada reestruturação da empresa.
Segundo um comunicado da Festru/CGTP-IN aos trabalhadores da Carris, a administração pretende efectuar a reestruturação «pela via da diminuição do número de trabalhadores, a redução de direitos sociais e a flexibilização do horário de trabalho».
Entretanto, o Governo criou uma comissão para preparar a transferência de gestão e do património da Carris para a Câmara de Lisboa, «sem que desta façam parte representantes de trabalhadores», refere o mesmo comunicado.
Para a federação sindical, trata-se de mais uma prova de desrespeito do Governo pelos trabalhadores e ilustra a intenção de continuar a usar o Município como trampolim para privatizar a Carris.
Por toda a empresa continua a actuação de «terrorismo laboral» por parte da administração, fazendo letra morta do AE, mantendo baixos salários e acenando aditamentos «para tentar comprar a dignidade dos trabalhadores».
As propostas da administração estão todas bastante aquém das reivindicações das ORT’s, destacando-se, pelo ridículo a proposta de aumento de 0,17 por cento no subsídio de refeição, valor que não chega para comprar uma carcaça. Por todas estas razões, a federação convocou um plenário para o passado dia 25, onde foi decidida a nova série de greves.
Metro sem bilheteiros
Os operadores de tráfego do Metropolitano de Lisboa – vendedores de títulos e de passes – também efectuaram greve no mesmo dia. De acordo com declarações do coordenador da Festru, Vítor Pereira, à Lusa, o protesto teve a adesão da totalidade destes trabalhadores, salvo um único trabalhador bilheteiro.
Esta luta deve-se a reivindicações ligadas ao horário de trabalho, aos turnos e à organização do trabalho, mais do que a questão salarial.
Os bilheteiros – cerca de dez por dento do total de trabalhadores do Metro – pretendem que a empresa mantenha o horário que tem vindo ultimamente a praticar, com dois turnos entre as sete horas da manhã e a meia noite e meia, sem que se realize qualquer alteração a estas escalas de serviço.