Cada dia que passa com a actual política e o actual Governo, significa mais problemas, mais dificuldades, mais injustiças, mais perigos, mais adiamento da resposta que o País precisa.
As eleições de 13 de Junho para o Parlamento Europeu são mais um combate que os comunistas portugueses encaram com grande confiança e determinação. Convictos dos ideais e valores que defendem, os militantes do PCP e activistas da CDU partem para esta campanha eleitoral de cabeça erguida, tendo como principal argumento o imenso trabalho realizado e os resultados obtidos na defesa intransigente dos trabalhadores e dos interesses nacionais.
Divulgar o trabalho dos deputados comunistas no Parlamento Europeu e as propostas da CDU em defesa dos interesses nacionais e de um União Europeia «mais democrática e social» deve ser a tarefa dos militantes do PCP, afirmou Carlos Carvalhas.
«A intervenção dos dois deputados da CDU foi útil para o País e para os portugueses», declarou Ilda Figueiredo, no sábado, acrescentando que «ninguém honestamente pode iludir a sua importância e a sua utilidade».
Respondendo a um apelo de Ilda Figueiredo, dezenas de organizações e personalidades internacionais assinaram uma Declaração de Solidariedade com as mulheres portugueses perseguidas por prática de aborto.
No período de discussão pública, centenas de milhares de trabalhadores pronunciaram-se contra a proposta de lei que visa, formalmente, regulamentar o Código do Trabalho, mas que, na realidade, representa um novo pacote laboral.
Na quarta-feira de cinzas, a Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública simulou, através da sátira e da ironia, «o enterro da política do cherne».
Para exigir que os responsáveis da cadeia de supermercados passassem de promessas adiadas a respostas concretas, os sindicatos do comércio realizaram uma concentração de trabalhadores, que desfilaram das Amoreiras até ao Campo Grande.
Está em curso «a mais vasta e profunda ofensiva contra os direitos e legítimas aspirações dos trabalhadores desde o 25 de Abril de 1974», denuncia o PCP, que considera ser este o resultado das opções do Governo e das suas políticas económicas e sociais.
Redundou em completo falhanço a tentativa do Governo para fazer passar, faz amanhã oito dias, uma mensagem de optimismo quanto ao futuro da economia portuguesa.
Enquanto o Tribunal de Apelação de Atlanta pondera o recurso apresentado pela defesa dos cinco cubanos antiterroristas, os comités nacionais de solidariedade denunciam a fraude da acusação.
Contestando uma decisão da Comissão Europeia que cede a países terceiros a utilização de denominações tradicionais de vinhos, a deputada do PCP, Ilda Figueiredo alerta para os impactos negativos da medida e exige esclarecimentos adicionais.
Jean Bertrand Aristide renunciou, na madrugada de sábado, ao mandato de presidente do Haiti. Tropas americanas, canadianas e francesas ocupam Port-au-Prince, enquanto esperam pela chegada de reforços que permitam controlar o país.
Bispos católicos da Guiné-Bissau alertam para a importância das eleições legislativas de 28 de Março e apela à participação responsável dos guineenses.
Compromisso, pacto de regime, consenso parlamentar, mobilização, desafio de todos... Eis algumas expressões que têm servido para preencher páginas de discursos e artigos nos últimos tempos. A certa altura ainda poderemos pensar que, em ano de Europeu de Futebol e de Jogos Olímpicos, se poderia tratar de um apelo patriótico em torno das selecções nacionais. Engano nosso!
As Subcomissões de Trabalhadores realizaram um encontro nacional na refinaria de Sines, alargado às federações sindicais. A ausência de um Plano Energético Nacional já fazia prever que o Governo ia avançar com privatizações.
O governo Raffarin propôs, em França, uma Reforma do Sistema de Educação Nacional, cuja discussão decorreu de 18 de Novembro de 2003 a 17 Janeiro de 2004. Esta discussão surge após importantes movimentações sociais, na Primavera passada, por parte da comunidade educativa.