Bispos apelam ao voto responsável
Bispos católicos da Guiné-Bissau alertam para a importância das eleições legislativas de 28 de Março e apela à participação responsável dos guineenses.
«Os bispos exortam os eleitores a não se deixarem influenciar»
A Comissão Diocesana para a Comunicação Social divulgou no início da semana uma carta assinada pelos bispos de Bissau e Bafatá, respectivamente D. José Camnaté Na Bissign e D. Carlos Zilli, onde se afirma que os erros políticos cometidos condução da política e económica do país, desde a guerra civil de 1998/99 passando pelas eleições que levaram ao poder o deposto presidente Kumba Ialá, estão na base de «todos os males» que afectam a Guiné-Bissau. Para os prelados, «urge alterar» esta situação através da constituição de um «bom governo saído da vontade popular».
«O que aconteceu depois da guerra, as opções económicas e políticas feitas pelos
responsáveis da Nação, e mesmo o estilo de governação, parece-nos que não foram no
sentido de buscar de maneira clara e decidida o bem comum», lê-se na carta citada pela Lusa.
Sublinhando que o povo «pobre e sofredor» tem o direito de exigir aos candidatos que saírem vencedores que «sirvam os cidadãos com sentido de responsabilidade e que não utilizem o seu cargo e o dinheiro público que irão manejar» em proveito próprio, os bispos exortam os eleitores a não se deixarem influenciar «nem por donativos, nem por simpatias na hora da escolha dos futuros governantes» do país.
A responsabilidade dos políticos
A carta aconselha os eleitores a fazerem «uma escolha criteriosa, reflectida e não precipitada» dos candidatos, e apela para que a campanha, que oficialmente começa no
próximo dia 6, decorra de forma pacífica, sem ameaças ou intimidações, respeitando valores como «a verdade, o realismo e a tolerância».
Considerando que as forças políticas têm a «pesada responsabilidade» de instaurar na Guiné-Bissau uma verdadeira paz, os bispos apelam aos responsáveis partidários para que «saibam transcender as suas divergências, os seus interesses egoístas, as suas ambições pessoais, a sede inextinguível de conquistar a todo o custo o poder por meios desleais, para privilegiarem o interesse da nação e o bem comum».
Na sua recomendação, os dignatários da igreja católica sublinham ainda que os resultados do próximo escrutínio, «legitimamente obtidos», devem ser respeitados por todos, «em espírito de verdadeira democracia».
«O que aconteceu depois da guerra, as opções económicas e políticas feitas pelos
responsáveis da Nação, e mesmo o estilo de governação, parece-nos que não foram no
sentido de buscar de maneira clara e decidida o bem comum», lê-se na carta citada pela Lusa.
Sublinhando que o povo «pobre e sofredor» tem o direito de exigir aos candidatos que saírem vencedores que «sirvam os cidadãos com sentido de responsabilidade e que não utilizem o seu cargo e o dinheiro público que irão manejar» em proveito próprio, os bispos exortam os eleitores a não se deixarem influenciar «nem por donativos, nem por simpatias na hora da escolha dos futuros governantes» do país.
A responsabilidade dos políticos
A carta aconselha os eleitores a fazerem «uma escolha criteriosa, reflectida e não precipitada» dos candidatos, e apela para que a campanha, que oficialmente começa no
próximo dia 6, decorra de forma pacífica, sem ameaças ou intimidações, respeitando valores como «a verdade, o realismo e a tolerância».
Considerando que as forças políticas têm a «pesada responsabilidade» de instaurar na Guiné-Bissau uma verdadeira paz, os bispos apelam aos responsáveis partidários para que «saibam transcender as suas divergências, os seus interesses egoístas, as suas ambições pessoais, a sede inextinguível de conquistar a todo o custo o poder por meios desleais, para privilegiarem o interesse da nação e o bem comum».
Na sua recomendação, os dignatários da igreja católica sublinham ainda que os resultados do próximo escrutínio, «legitimamente obtidos», devem ser respeitados por todos, «em espírito de verdadeira democracia».