O desmantelar do património
A maioria PSD-CDS/PP inviabilizou, faz hoje oito dias, projectos de resolução do PCP e de «Os Verdes» propondo a anulação da decisão governamental que extinguiu o Instituto Geológico e Mineiro. Contra a vontade de todas as restantes forças políticas com assento parlamentar, que votaram favoravelmente os dois textos, os partidos que suportam o Governo caucionam assim a decisão por este tomada de desmantelar a entidade que no País, detendo um inigualável património de conhecimento, desempenha funções científicas e tecnológicas da maior relevância no domínio das geociências e recursos geológicos. É o caso, por exemplo, dos recursos hídricos subterrâneos ou da análise de risco sísmico, passando pela preservação dos recursos naturais ou da elaboração da cartografia geológica, até aos estudos em apoio do ordenamento do território.
No debate, Luísa Mesquita, em nome da bancada comunista, não poupou críticas ao Executivo pela política por este conduzida na área da investigação e desenvolvimento, designadamente pelas medidas que retiraram aos laboratórios do Estado a sua autonomia administrativa e financeira e pela sua decisão de aniquilar entidades como o Instituto Geológico e Mineiro.
Ao contrário do que o Governo afirma, acusou a parlamentar comunista, não foi reforçada a eficiência nem a competitividade nacional, tendo-se assistido, por outro lado, à desvalorização do trabalho científico e respectiva produção.
Verberado foi ainda o facto de tudo ter sido feito à revelia dos cerca de 200 trabalhadores do Instituto Geológico e Mineiro.
No debate, Luísa Mesquita, em nome da bancada comunista, não poupou críticas ao Executivo pela política por este conduzida na área da investigação e desenvolvimento, designadamente pelas medidas que retiraram aos laboratórios do Estado a sua autonomia administrativa e financeira e pela sua decisão de aniquilar entidades como o Instituto Geológico e Mineiro.
Ao contrário do que o Governo afirma, acusou a parlamentar comunista, não foi reforçada a eficiência nem a competitividade nacional, tendo-se assistido, por outro lado, à desvalorização do trabalho científico e respectiva produção.
Verberado foi ainda o facto de tudo ter sido feito à revelia dos cerca de 200 trabalhadores do Instituto Geológico e Mineiro.