A subserviência à vizinha Espanha
O PCP acusou Durão Barroso e o seu executivo de subserviência ao Governo de Espanha. Em causa o alinhamento, explicitado em carta abaixo-assinado, dentro da União Europeia, com o grupo que defende a manutenção das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), contrariando assim o interesse nacional.
Para o deputado comunista Lino de Carvalho, que falava no debate suscitado por um projecto de resolução do PS sobre a revisão do PEC, faz hoje oito dias, afigura-se quase insólito o comportamento do Governo PSD-CDS/PP, classificado de «errático», tais as contradições que o atravessam. De tal maneira que Lino de Carvalho admitiu mesmo estar-se perante um verdadeiro «mistério», depois de se interrogar sobre o «que ganha o nosso País por se envolver, ao lado dos conservadores de Espanha, contra a França e a Alemanha, quando ainda há bem pouco tempo Durão Barroso afirmava querer estar com estes no pelotão da frente da construção europeia»
«Infelizmente, o que não é mistério é o facto de o primeiro- ministro colocar à frente dos interesses de Portugal os interesses da Espanha e, sobretudo, os interesses da sua família europeia», declarou o deputado comunista, para quem este gesto é «no mínimo, irresponsável e leviano».
Realçado pelo deputado comunista foi ainda o facto de o PCP, desde a criação do PEC, em 1997, ao contrário de quase todas as restantes forças políticas com representação parlamentar, sempre ter estado contra, por o considerar «um instrumento das políticas monetaristas e neo-liberais», que se veio a revelar «um meio desadequado».
Reiterada foi, por isso, a exigência do PCP no sentido da suspensão do actual PEC e sua substituição por um outro instrumento de coordenação da política monetária e das finanças públicas da União Europeia.
Uma ideia que o Governo e a sua maioria parlamentar voltaram a rejeitar, tal como recusaram – argumentando não estar na agenda da União Europeia - discutir o próprio (PEC) e o projecto do PS que propunha a revisão do documento.
Para o deputado comunista Lino de Carvalho, que falava no debate suscitado por um projecto de resolução do PS sobre a revisão do PEC, faz hoje oito dias, afigura-se quase insólito o comportamento do Governo PSD-CDS/PP, classificado de «errático», tais as contradições que o atravessam. De tal maneira que Lino de Carvalho admitiu mesmo estar-se perante um verdadeiro «mistério», depois de se interrogar sobre o «que ganha o nosso País por se envolver, ao lado dos conservadores de Espanha, contra a França e a Alemanha, quando ainda há bem pouco tempo Durão Barroso afirmava querer estar com estes no pelotão da frente da construção europeia»
«Infelizmente, o que não é mistério é o facto de o primeiro- ministro colocar à frente dos interesses de Portugal os interesses da Espanha e, sobretudo, os interesses da sua família europeia», declarou o deputado comunista, para quem este gesto é «no mínimo, irresponsável e leviano».
Realçado pelo deputado comunista foi ainda o facto de o PCP, desde a criação do PEC, em 1997, ao contrário de quase todas as restantes forças políticas com representação parlamentar, sempre ter estado contra, por o considerar «um instrumento das políticas monetaristas e neo-liberais», que se veio a revelar «um meio desadequado».
Reiterada foi, por isso, a exigência do PCP no sentido da suspensão do actual PEC e sua substituição por um outro instrumento de coordenação da política monetária e das finanças públicas da União Europeia.
Uma ideia que o Governo e a sua maioria parlamentar voltaram a rejeitar, tal como recusaram – argumentando não estar na agenda da União Europeia - discutir o próprio (PEC) e o projecto do PS que propunha a revisão do documento.