Ferroviários mobilizam-se
«Assume especial importância a acção de luta nacional, convocada pela CGTP-IN para o dia 11 de Março, à qual os trabalhadores ferroviários darão um contributo importante», afirma-se na resolução aprovada há uma semana.
No dia 26 de Fevereiro, em Lisboa, teve lugar uma concentração nacional do sector, onde foi denunciada a falta de um Plano Nacional de Transportes, que incremente o transporte público, enquanto «medidas pontuais, ditadas por análises meramente economicistas», têm provocado a redução do número de passageiros e do volume de mercadorias transportados por ferrovia.
Nas empresas, «é comum a estratégia das administrações que, seguindo orientações do Governo, procuram continuar a desvalorizar os salários, desregulamentar e precarizar as relações de trabalho». Surgindo o Código do Trabalho como mais um instrumento para os que procuram estes objectivos, já se verificou uma primeira tentativa de o usar, na EMEF, «prontamente derrotada pela vigorosa reacção dos trabalhadores desta empresa».
Logo no dia seguinte à concentração nacional, teve lugar a primeira reunião de negociação do acordo de empresa da REFER, onde a administração apresentou uma proposta de actualização salarial de 1,95 por cento, «para constituir um acordo interno, sem publicação no Boletim do Trabalho e Emprego».
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário rejeitou tal proposta e denunciou a perigosa estratégia do Governo e das empresas, que procuram assim levar à caducidade o actual AE.
Anteontem deslocaram-se a Lisboa representantes dos trabalhadores do Metro do Porto, que foram transferidos dos quadros da CP e REFER, na altura da criação daquela empresa. Concentraram-se junto ao Ministério dos Transportes, para exigirem o cumprimento da legislação e o respeito pelos seus direitos. Só pela luta, já depois de imposto o ingresso no Metro do Porto, ficaram garantidos por lei os direitos e regalias que tinham nas empresas de origem. Mas isso não impediu a redução ilegal de salários nem obstou a que a administração tenha exercido pressões fortes para obrigar à rescisão dos contratos. Um documento distribuído durante a concentração refere que os trabalhadores que ainda não cederam «foram colocados em actividades que nada têm a ver com as suas categorias e formação profissional». A administração «vai ao ponto de ameaçar com despedimentos», a pretexto da extinção de postos de trabalho.
Os trabalhadores e o SNTSF prometem «luta e resistência», ao mesmo tempo que afirmam ter conhecimento de que «a operadora Transdev tem em formação vários trabalhadores para virem a substituir» aqueles de que o Metro do Porto se quer libertar.
Para todas as empresas, o sindicato anunciou que vai apresentar pré-aviso de greve para dia 11 de Março, de modo a permitir a participação nas concentrações da Inter.
No dia 26 de Fevereiro, em Lisboa, teve lugar uma concentração nacional do sector, onde foi denunciada a falta de um Plano Nacional de Transportes, que incremente o transporte público, enquanto «medidas pontuais, ditadas por análises meramente economicistas», têm provocado a redução do número de passageiros e do volume de mercadorias transportados por ferrovia.
Nas empresas, «é comum a estratégia das administrações que, seguindo orientações do Governo, procuram continuar a desvalorizar os salários, desregulamentar e precarizar as relações de trabalho». Surgindo o Código do Trabalho como mais um instrumento para os que procuram estes objectivos, já se verificou uma primeira tentativa de o usar, na EMEF, «prontamente derrotada pela vigorosa reacção dos trabalhadores desta empresa».
Logo no dia seguinte à concentração nacional, teve lugar a primeira reunião de negociação do acordo de empresa da REFER, onde a administração apresentou uma proposta de actualização salarial de 1,95 por cento, «para constituir um acordo interno, sem publicação no Boletim do Trabalho e Emprego».
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário rejeitou tal proposta e denunciou a perigosa estratégia do Governo e das empresas, que procuram assim levar à caducidade o actual AE.
Anteontem deslocaram-se a Lisboa representantes dos trabalhadores do Metro do Porto, que foram transferidos dos quadros da CP e REFER, na altura da criação daquela empresa. Concentraram-se junto ao Ministério dos Transportes, para exigirem o cumprimento da legislação e o respeito pelos seus direitos. Só pela luta, já depois de imposto o ingresso no Metro do Porto, ficaram garantidos por lei os direitos e regalias que tinham nas empresas de origem. Mas isso não impediu a redução ilegal de salários nem obstou a que a administração tenha exercido pressões fortes para obrigar à rescisão dos contratos. Um documento distribuído durante a concentração refere que os trabalhadores que ainda não cederam «foram colocados em actividades que nada têm a ver com as suas categorias e formação profissional». A administração «vai ao ponto de ameaçar com despedimentos», a pretexto da extinção de postos de trabalho.
Os trabalhadores e o SNTSF prometem «luta e resistência», ao mesmo tempo que afirmam ter conhecimento de que «a operadora Transdev tem em formação vários trabalhadores para virem a substituir» aqueles de que o Metro do Porto se quer libertar.
Para todas as empresas, o sindicato anunciou que vai apresentar pré-aviso de greve para dia 11 de Março, de modo a permitir a participação nas concentrações da Inter.