Os trabalhadores da carreira técnica do património leiloaram, na Praça do Comércio, no dia 26, a política do Ministério das Finanças. Em nome dos funcionários da Direcção-Geral do Património, três dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores presidiram a um leilão simulado, que efectuou uma venda de bens do Estado daquela Direcção-Geral.
A «secretária» da mesa, Custódia Pessanha, pôs à consideração as licitações e lembrou os gastos e desperdícios com o património imobiliário, automóvel e o sistema de compras da DGP, mas ninguém quis levar para casa as políticas do Ministério.
A avaliação de desempenho, por quotas, a estagnação das carreiras e a administração directa e indirecta do Estado, o congelamento de salários e o aumento do custo de vida; as alterações às regras na aposentação, os cortes nas comparticipações da ADSE, o aumento dos impostos, dos transportes, energia, comunicações, bens alimentares e outros; a fraude e evasão fiscal, mordomias dos trabalhadores dos institutos públicos e dos hospitais SA e a dignificação dos trabalhadores da carreira técnica do património foram matérias licitadas.