De facto isto da crise dá para tudo. Só não dá é para todos! O Banco Central Europeu abre uma linha de crédito ilimitada para «socorrer» a banca. O Governo PS decide que disponibiliza 20 mil milhões de euros para ajudar a banca nacional, tantos milhões para desesperadamente tentar que tudo fique na mesma, ou seja, para os que entraram agora em crise rapidamente se livrem dela e para que a grande maioria da população, e os trabalhadores em particular, continuem a sua senda de crise permanente a bem dos interesses da estabilidade dos «mercados».
Face à política dos sucessivos governos regionais, os açorianos enfrentam hoje um elevado custo de vida, uma injusta distribuição da riqueza gerada, um aprofundamento das assimetrias internas, um declínio populacional nas ilhas de menor dimensão territorial.
Esta situação poderá mudar, no domingo, com o voto na CDU, força política que defende os trabalhadores, a coesão territorial, social e económica, o sector produtivo, os serviços públicos de saúde e de educação.
Jerónimo de Sousa participou, de sexta-feira a domingo, na campanha eleitoral da CDU para a Assembleia Legislativa dos Açores, tendo visitado as ilhas do Faial, Terceira e S. Miguel.
Para que tudo não fique na mesma, é preciso que sejam eleitos deputados da CDU na Assembleia Legislativa Regional. A CDU será a voz, a força, a presença que o povo açoriano merece e precisa.
A reunião de quadros para discussão das teses para o XVIII Congresso do PCP levou, dia 7, ao Centro de Trabalho da Boavista, no Porto, cerca de 200 militantes.
Precisamente dez anos depois da atribuição do Prémio Nobel da Literatura a José Saramago, o PCP homenageou o escritor e o militante, que manifestou o seu orgulho pela sua condição de comunista.
O PCP promoveu, dia 9, em Leiria, um roteiro em defesa do aparelho produtivo da região e do emprego com direitos, visitando várias empresas encerradas e contactando com trabalhadores.
As organizações do PCP estão a contestar a nova lei do associativismo intermunicipal, com que de forma «indevida e infrutífera» o Governo procura ocupar o espaço das regiões administrativas.
Os responsáveis políticos, que promoveram o sector financeiro e aceitaram o enriquecimento fácil e o aumento das desigualdades, não podem agora apresentar-se como salvadores, afirma a CGTP-IN.
A notícia «preparada» pela associação patronal têxtil e «difundida até à exaustão» na televisão pública, no domingo, procura «branquear a actuação dos empresários» e atacar os sindicatos, acusou a Fesete/CGTP-IN.
PS, PSD e CDS-PP inviabilizaram na passada semana um projecto de resolução do PCP preconizando a interdição do espaço aéreo nacional a todos os voos de e para a base dos EUA em Guantanamo.
A JCP está «solidária» com os estudantes da Universidade Moderna que vivem uma «gravíssima situação de incerteza» quanto ao seu futuro, face ao encerramento compulsivo desta instituição.
A maioria dos deputados da Comissão das Pescas do Parlamento Europeu (PE) rejeitou uma proposta do PCP de apoio à renovação e modernização das frotas de pesca nos Açores e na Madeira.
Um dia depois de centenas de milhares de estudantes se terem manifestado por todo o país contra a reforma educativa, os italianos voltaram a sair às ruas no sábado, 11, para contestar as políticas do governo de Berlusconi.
Dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se no sábado, dia 11, no centro de Berlim em protesto contra a vigilância electrónica do Estado e das empresas sobre os cidadãos e exigindo respeito pelos direitos constitucionais.
Os chefes de Estado da UE agendaram para ontem e hoje uma reunião com o objectivo de continuarem a dar uma resposta conjunta à crise capitalista. A iniciativa ocorre dias depois dos governos terem injectado 1700 mil milhões de euros no sistema.
A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma moção da Sérvia que insta o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) a pronunciar-se sobre se a declaração unilateral de independência do Kosovo está de acordo com o Direito Internacional.
Como Revolução Democrática e Nacional que o 25 de Abril foi, tal como o Partido apontou no seu VI Congresso, a luta dos trabalhadores acabou por inscrever na Constituição sda República Portuguesa um conjunto de direitos extraordinariamente importantes: o direito ao trabalho, à segurança no emprego, à contratação colectiva, à eleição de comissões de trabalhadores, à organização sindical, ao controlo operário, ao salário, às férias, à proibição do lock-out, ou o despedimento sem justa causa, o direito à greve e de manifestação, trabalho igual salário igual, etc.
O VI Congresso do PCP, pelo momento histórico em que se realizou e pela justeza e alcance das suas orientações, é um momento maior da história do Partido e da luta antifascista.
Pondo cobro definitivamente ao desvio de direita do final dos anos 50, o VI Congresso reafirmou a via da insurreição popular armada para o derrubamento do fascismo. O Programa, aprovado pelo Congresso após debate em todo o Partido, definiu os objectivos para a Revolução Democrática e Nacional, que o desenrolar da história do País provaria serem acertados.