Rússia

Manobras militares

As forças armadas da Federação Russa realizaram nos últimos dias vários exercícios militares. O objectivo das manobras foi, de acordo com fontes oficiais russas, reforçar a capacidade de resposta militar do país contra potenciais ameaças à sua segurança e integridade.
Domingo, 12, dois aviões lançaram pela primeira vez desde o fim da URSS um conjunto completo de mísseis de cruzeiro. No mesmo âmbito, o presidente Dimitri Medvedev assistiu ao lançamento de um míssil continental de longo alcance, Topol, e de um congénere intercontinental de muito longo alcance, Sineva. Este bateu o recorde de distância de um míssil balístico da sua categoria, ultrapassando os 11 500 quilómetros.
Ainda no quadro dos exercícios militares, dois submarinos nucleares da marinha de guerra lançaram com sucesso mísseis balísticos a partir do Mar do Norte e do Oceano Pacífico.
Os «jogos de guerra» levados a cabo pela Rússia não invalidam a manutenção do plano de redução de efectivos nas forças armadas, pelo contrário. De acordo com o ministro da Defesa, Anatoli Serdiukov, o projecto de dimunuição do número de soldados e oficiais para um milhão de indivíduos vai ser executado até 2012, e não até 2016 como inicialmente estava previsto.
O anúncio de Serdiukov precede o do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, respeitante à atribuição de 2200 milhões de euros para o reequipamento do exército, medida integrada no aumento em 27 por cento do orçamento com a Defesa para o ano de 2009.

Reforço eleitoral

Entretanto, as eleições em mais de 70 regiões russas resultaram num reforço eleitoral do partido do primeiro-ministro Putin. O Rússia Unida conquistou a maioria dos lugares em quase todos os parlamentos regionais, cenário para o qual concorreram votações muito substanciais nos círculos locais.
Quanto ao Partido Comunista da Federação Russa, perdeu o lugar de segunda formação mais votada na Tchetchénia e Kemerovo, mas manteve posições importantes no Extremo Oriente do país.


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