PCP homenageia António Ribeiro da Silva
A Comissão Concelhia de Viana do Castelo do PCP homenageou, no dia 25 de Setembro, com uma romagem ao Cemitério Municipal, o destacado militante comunista António Feio Ribeiro da Silva, desaparecido há 23 anos. Entre os muitos presentes, encontravam-se a viúva, Rosa Ribeiro da Silva, e filhos, Manuel e Manuela.
Em nome do Partido Comunista Português, João Abel Cerqueira, membro da Comissão Concelhia de Viana do Castelo, evocou, numa sentida intervenção, o centenário do nascimento daquele cuja «”partida” não deixou órfãos», antes lhe tendo sucedido «uma considerável malha de seguidores, para quem o seu exemplo de vida, pautado por uma relação de coerência com a ideologia que abraçou e serviu, não podia deixar de constituir o fermento e um forte estímulo para prosseguirem a luta pelos ideais da liberdade, da democracia e do socialismo/comunismo».
O estatuto social que a figura pública de Ribeiro da Silva adquiriu no seu tempo – e que lhe era reconhecido por todas as camadas sociais e adversários políticos – só foi possível «devido ao seu exemplo de vida, norteado pelos atributos de honradez, carácter, ética, sobriedade, inteligência e trabalho».
Como Abel João Cerqueira também lembrou, desde sempre a actividade politica de António Ribeiro da Silva «foi orientada no sentido de congregar a unidade dos movimentos democráticos e progressistas, como exemplifica a sua participação activa no MUD, MUNAF, Junta Patriótica, III Congresso da Oposição Democrática de Aveiro, MDP e CDE, bem como em 1958 nas candidaturas de Arlindo Vicente, Rui Luís Gomes e Humberto Delgado para a Presidência da República».
«Notório» é ainda o facto de, «no tempo da ditadura, ter sido o Dr. Ribeiro da Silva a cuidar da formação das listas da Oposição Democrática às “Legislativas” de 1969 e 1973, submetidas a plenário distrital em Vila Praia de Âncora», o que ilustra bem «o espírito unitário que era seu timbre observar».
Perseguido e preso pela PIDE pela primeira vez em 1946, repetiu-se várias vezes a sua detenção, mas, apesar de ter sofrido na pele a tortura física e psicológica das cadeias fascistas, «nunca esmoreceu a sua luta pelos ideais da democracia e liberdade ao longo da sua caminhada politica clandestina até a madrugada de Abril.»
Assim, segundo Abel Cerqueira, «a melhor forma de recordar o camarada Ribeiro da Silva, no presente e no futuro, é não esquecer o seu exemplo de cidadão e de comunista.»
Em nome do Partido Comunista Português, João Abel Cerqueira, membro da Comissão Concelhia de Viana do Castelo, evocou, numa sentida intervenção, o centenário do nascimento daquele cuja «”partida” não deixou órfãos», antes lhe tendo sucedido «uma considerável malha de seguidores, para quem o seu exemplo de vida, pautado por uma relação de coerência com a ideologia que abraçou e serviu, não podia deixar de constituir o fermento e um forte estímulo para prosseguirem a luta pelos ideais da liberdade, da democracia e do socialismo/comunismo».
O estatuto social que a figura pública de Ribeiro da Silva adquiriu no seu tempo – e que lhe era reconhecido por todas as camadas sociais e adversários políticos – só foi possível «devido ao seu exemplo de vida, norteado pelos atributos de honradez, carácter, ética, sobriedade, inteligência e trabalho».
Como Abel João Cerqueira também lembrou, desde sempre a actividade politica de António Ribeiro da Silva «foi orientada no sentido de congregar a unidade dos movimentos democráticos e progressistas, como exemplifica a sua participação activa no MUD, MUNAF, Junta Patriótica, III Congresso da Oposição Democrática de Aveiro, MDP e CDE, bem como em 1958 nas candidaturas de Arlindo Vicente, Rui Luís Gomes e Humberto Delgado para a Presidência da República».
«Notório» é ainda o facto de, «no tempo da ditadura, ter sido o Dr. Ribeiro da Silva a cuidar da formação das listas da Oposição Democrática às “Legislativas” de 1969 e 1973, submetidas a plenário distrital em Vila Praia de Âncora», o que ilustra bem «o espírito unitário que era seu timbre observar».
Perseguido e preso pela PIDE pela primeira vez em 1946, repetiu-se várias vezes a sua detenção, mas, apesar de ter sofrido na pele a tortura física e psicológica das cadeias fascistas, «nunca esmoreceu a sua luta pelos ideais da democracia e liberdade ao longo da sua caminhada politica clandestina até a madrugada de Abril.»
Assim, segundo Abel Cerqueira, «a melhor forma de recordar o camarada Ribeiro da Silva, no presente e no futuro, é não esquecer o seu exemplo de cidadão e de comunista.»