Armamento não é solução
Está já em distribuição o número de Setembro e Outubro do boletim da Organização dos Trabalhadores Comunistas no Sector da Vigilância da Organização Regional de Lisboa. Nesta edição, destaca-se a «polémica» em torno da entrega de armas aos vigilantes.
Para o PCP, «não são nenhumas as vantagens para o vigilante do facto de andar armado». Pelo contrário, «basta que comece a haver alguns vigilantes a andar armados para que se generalize a ideia de que todos andam armados». E isto levará a que, em eventuais situações criminosas, os criminosos «vão disparar primeiro e perguntar depois se o vigilante está armado». E se o vigilante porventura utilizar a sua arma, «o mais provável é ficar em maus lençóis se não conseguir justificar bem a sua acção».
Essencial é, para os comunistas, «apetrechar com os meios materiais e humanos necessários as forças de segurança do Estado e não substituí-las por contratação de vigilantes das empresas privadas». Só assim se defende a segurança dos cidadãos.
A luta dos vigilantes, realça o PCP, «não é para que lhes atribuam armamento». É, sim, para que não lhes sejam atribuídas missões que não são as suas.
Recentemente, foram assinados acordos entre empresas do sector da segurança e vigilância e gasolineiras. Contudo, não ficou claro em que condições estes profissionais irão actuar.
Para o PCP, «não são nenhumas as vantagens para o vigilante do facto de andar armado». Pelo contrário, «basta que comece a haver alguns vigilantes a andar armados para que se generalize a ideia de que todos andam armados». E isto levará a que, em eventuais situações criminosas, os criminosos «vão disparar primeiro e perguntar depois se o vigilante está armado». E se o vigilante porventura utilizar a sua arma, «o mais provável é ficar em maus lençóis se não conseguir justificar bem a sua acção».
Essencial é, para os comunistas, «apetrechar com os meios materiais e humanos necessários as forças de segurança do Estado e não substituí-las por contratação de vigilantes das empresas privadas». Só assim se defende a segurança dos cidadãos.
A luta dos vigilantes, realça o PCP, «não é para que lhes atribuam armamento». É, sim, para que não lhes sejam atribuídas missões que não são as suas.
Recentemente, foram assinados acordos entre empresas do sector da segurança e vigilância e gasolineiras. Contudo, não ficou claro em que condições estes profissionais irão actuar.