O XVII Congresso confirmou um Partido que não renega a sua história, a sua memória e a sua luta. Mas confirmou também, e por isso mesmo, um Partido que, consciente das dificuldades, está disposto a ir à luta para as vencer.
Nas últimas semanas, o Sudão tem surgido no centro da discussão política internacional muito por força dos piores motivos. Em Darfur, na zona oeste do país, vive-se uma crise humanitária grave e um conflito envolvendo, por um lado, dois movimentos armados, e, por outro, o governo e uma milícia sua apoiante.
Porém, esta é apenas uma peça num puzzle de revoltas que em quase todo o território se levantam contra a ditadura de Omar al-Bashir, como esclareceu Mohamed Mourad, membro do Partido Comunista do Sudão, presente no 17.º Congresso do PCP.
Ainda hoje, aos 90 anos, Sérgio Vilarigues aquilo que mais ama é a vida. O fascismo privou-o cedo da liberdade, infligiu-lhe torturas, obrigou-o a estar longe da família e dos amigos, apenas porque amava a sua gente. Por ela lutou, para que tivesse liberdade, democracia e bem estar. Apesar da vida de sacrifício e luta que teve - mas de que não se queixa -, é um homem feliz. E garante que nada abala as convicções políticas que perfilha desde os 16 anos, altura em que aderiu ao Partido Comunista Português.
As eleições legislativas antecipadas de 20 de Fevereiro estão já em marcha. Os primeiros candidatos da CDU em vários círculos eleitorais estão já a ser apresentados. O objectivo é comum: reforçar o PCP e a CDU e dar mais força à exigência de uma outra política, que rompa com as políticas de direita. Em Lisboa, Jerónimo de Sousa encabeça a lista.
Num jantar muito animado em Real, foram apresentados os seis primeiros candidatos da CDU pelo círculo de Braga, no sábado. Agostinho Lopes é o cabeça de lista.
Dezenas de intervenções cunharam com um tom combativo e determinado o plenário regional do Porto, que se realizou no sábado, com a participação de Jerónimo de Sousa.
O Secretário Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, enviou às comunidades portuguesas uma mensagem de fim-de-ano. Nela exorta os emigrantes a reflectirem, sem preconceitos, sobre as propostas dos comunistas e a confrontarem-nas com as dos restantes partidos.
Quando se assinala o Dia Internacional das Migrações, no dia 18 de Dezembro, o PCP lembra que o Estado português ainda não ratificou a Convenção da ONU sobre a «Protecção dos direitos de todos os trabalhadores migrantes e membros de suas famílias».
Foram quatro dias de greve no Casino Estoril com a «maior adesão de sempre no maior casino europeu». Na segunda-feira, a luta foi suspensa para se retomar a negociação.
Com o actual ou com o futuro executivo, os trabalhadores não vão baixar os braços, asseverou o coordenador da Frente Comum de Sindicatos, no dia em que uma vigília respondeu na hora à arrogância do Governo nas negociações.
Dirigentes e delegados sindicais da CGTP concentraram-se, dia 16, frente à Secretaria de Estado do Trabalho, em Lisboa, para exigir a imediata publicação das portarias.
«Um acto de enorme gravidade e com consideráveis consequências para o futuro», assim classificou o Grupo Parlamentar do PCP a anunciada venda de 65 imóveis ocupados por serviços públicos.
A Câmara de Lisboa está atolada em dívidas e numa situação financeira muito complicada. Por isso, os deputados do PCP, na Assembleia Municipal, votaram contra a Proposta de Orçamento e Plano para 2005.
A ASPP/PSP alertou no Porto para a necessidade de modernização daquela força policial, afirmando que existe, por vezes, uma supremacia técnica dos criminosos face aos agentes.
O Parlamento Europeu aprovou na quinta-feira, 16, o relatório do deputado do PCP, Sérgio Ribeiro, relativo à protecção dos recifes de coral de profundidade nos mares dos Açores, Madeira e Canárias.
O Parlamento Europeu aprovou na quinta-feira, 16, o Orçamento para 2005, que limita os recursos próprios da União em cerca de um por cento do PIB comunitário.
Os partidos Likud e Trabalhista de Israel formam um governo de união nacional para levar a cabo o plano de Sharon de reduzir a Palestina a um bantustão.
Apesar do bloqueio, as relações comerciais de Cuba com os EUA continuam a crescer. Em três anos, a compra de produtos ascendeu a 1058 milhões de dólares.
Tomar consciência da gravidade da crise que a humanidade enfrenta é o primeiro dever dos intelectuais que se reúnem em Encontros Internacionais para reflectir sobre o seu futuro.
Admito que somente uma pequena minoria tomou já consciência de que a ameaça de uma tragédia talvez sem precedente passou a ser uma realidade.