A 18ª Festa Nacional do PCP na Suíça, realizada em Valeyres-sous-Rances no domingo passado, constituiu um momento privilegiado de convívio e de debate entre comunistas que vivem e trabalham neste país, contando também com a presença de muitos independentes. Para esta iniciativa, a que chamam carinhosamente «mini Festa do Avante!», o colectivo do Partido esmerou-se na sua organização ao mínimo pormenor: desde a exposição sobre os 30 anos do 25 de Abril e sobre a Acção do PCP, passando pela escolha das músicas – onde não faltou a palavra e a voz do Ary – até ao serviço de refeições.
Em 2002, a criminalidade aumentou 4,9 por cento e, em 2003, sofreu um aumento de 6 por cento. O PCP analisou os números, aponta as causas e adianta soluções para as forças e serviços de segurança.
A duas semanas das eleições para o Parlamento Europeu (PE), a Praça da Batalha, no Porto, encheu-se de gente para saudar o comício de abertura da campanha da CDU, a única força política que «no terreno concreto da acção e da luta, junto dos trabalhadores e das populações, esteve sempre e mais do que ninguém, na primeira linha do combate consequente a este Governo e na afirmação dos valores e ideais de esquerda», como sublinhou Carlos Carvalhas na intervenção de encerramento da iniciativa.
Cerca de 1400 dirigentes e delegados sindicais e membros de Comissões de Trabalhadores assinaram o compromisso de apoio à CDU, apresentado na passada segunda-feira.
Situado numa zona de grande beleza natural, e com uma vista privilegiada sobre a Baia do Seixal, centenas de pessoas juntaram-se, sexta-feira, na Quinta da Fidalga, para a apresentação dos compromissos das candidatas da CDU.
A partir da próxima semana a cidade verá a actividade ferroviária reduzida ao serviço suburbano para Praias Sado e as oficinas não foram preparadas para o novo contexto.
Milhares de postos de trabalho estão em risco na fabricação de material eléctrico e electrónico, denunciaram sindicatos e trabalhadores, numa concentração nacional.
O Grupo Parlamentar do PCP apresentou um projecto de lei destinado a garantir que a eleição dos membros do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações passe a ser feita de acordo com o sistema proporcional e o método de Hondt.
«Indignas» e de uma «inaudita gravidade», assim classificou Carlos Carvalhas as afirmações de Durão Barroso no Congresso do PSD responsabilizando o PCP por eventuais greves e problemas de segurança durante o Euro 2004.
A candidatura das listas independentistas bascas, «Herritarren Zerrenda» (HZ), às eleições europeias foi anulada na sexta-feira, 28, em última instância pelo Tribunal Constitucional de Espanha. Em França, porém, a HZ é legal e estará presente nos boletins de voto.
Na sequência de um acordo obtido na passada semana com a Comissão Europeia, o Estado francês irá participar na capitalização do gigante industrial Alstom, cujo processo de reestruturação levará à extinção de 8.500 postos de trabalho em todo o mundo.
Iyad Allawi, o homem escolhido para liderar o governo provisório iraquiano que deverá entrar em funções a 30 de Junho, é um amigo de longa data da CIA.
Hugo Chávez submeter-se-á a referendo se essa for a vontade popular. Os resultados do processo de verificação de assinaturas devem ser conhecidos amanhã.
Subscrita por 14 partidos comunistas e outros partidos de esquerda e apoiada pelo Partido Comunista da Finlândia e outros, foi adoptada, no dia 5 de Abril passado, em Chipre, uma Plataforma Eleitoral Comum com vista às próximas eleições para o Parlamento Europeu. A Plataforma culminou positivamente um processo de discussão iniciado com a reunião de 7 de Fevereiro, em Lisboa, realizada a convite do PCP. O nosso jornal já havia noticiado a iniciativa em que foi divulgada esta Plataforma, que teve lugar em 27 de Abril, no Centro de Trabalho Vitória, com a participação do Secretário-geral do Partido, Carlos Carvalhas, da cabeça de lista da CDU, Ilda Figueiredo e de outros dirigentes e membros da lista da Coligação Democrática Unitária.
Neste início do século XXI, o projecto de domínio mundial do imperialismo, a globalização capitalista, procura arrasar a soberania dos Estados e os direitos dos povos, define a defesa dos interesses nacionais como algo ultrapassado, identifica modernidade e futuro com um mundo em que a hegemonia do imperialismo e os interesses das multinacionais seriam a ordem natural das coisas. A força com que tais ideias são propagadas atinge em Portugal amplos sectores, determinando uma forma de olhar para o País, a Europa e o mundo marcada por essa visão redutora que regressa com novas roupagens a concepções e práticas anteriores à segunda metade do século XX. Neste quadro, o PCP, partido patriótico e internacionalista, marca mais uma vez a diferença.