Uma mulher no Supremo
A juíza Maria Laura Carvalho Leonardo tornou-se, na quinta-feira da semana passada, a primeira mulher em Portugal a ser empossada como Conselheira do Supremo Tribunal de Justiça.
A ascensão de Maria Leonardo, aos 66 anos, a um dos mais altos cargos da magistratura nacional assinala o fim da «exclusividade masculina» naquele importante órgão do poder judicial, facto que reflecte também as profundas mudanças ocorridas, depois da Revolução de Abril, naquela dimensão da realidade portuguesa.
Recorde-se que antes de 25 de Abril de 1974 este era um cenário impossível, uma vez que estava vetado às mulheres o acesso, entre muitas outras áreas, à magistratura, ao exercício político e à diplomacia.
Trinta anos depois da Revolução, efectiva-se em Portugal um emblemático acto de justiça e igualdade social, embora o nosso País esteja ainda muito longe de garantir a paridade de oportunidades entre sexos nas mais variadas dimensões da vida.
A ascensão de Maria Leonardo, aos 66 anos, a um dos mais altos cargos da magistratura nacional assinala o fim da «exclusividade masculina» naquele importante órgão do poder judicial, facto que reflecte também as profundas mudanças ocorridas, depois da Revolução de Abril, naquela dimensão da realidade portuguesa.
Recorde-se que antes de 25 de Abril de 1974 este era um cenário impossível, uma vez que estava vetado às mulheres o acesso, entre muitas outras áreas, à magistratura, ao exercício político e à diplomacia.
Trinta anos depois da Revolução, efectiva-se em Portugal um emblemático acto de justiça e igualdade social, embora o nosso País esteja ainda muito longe de garantir a paridade de oportunidades entre sexos nas mais variadas dimensões da vida.