Militares entregam petição
Militares das Forças Armadas entregaram na Assembleia da República, faz hoje oito dias, uma petição na qual apelam ao cumprimento do estatuto da condição militar
no que respeita à progressão nas carreiras, sistema retributivo, assistência social e pensões de reforma.
Subscrita por mais de cinco mil elementos das Forças Armadas, a petição contesta o «desrespeito sistemático» pelo Estatuto da Condição Militar.
Em causa, para os militares que assinam o documento, está o incumprimento por parte do poder político do que consideram ser «questões fundamentais» inscritas na lei.
Afirmando-se «cansados das promessas dos governos, particularmente dos ministros e secretários de Estado da Defesa, os militares assumem que os deputados são a
sua «última esperança».
Com esta iniciativa, como salientam em nota pública quatro associações profissionais, «os militares, que desde o 25 de Abril de 1974 não se sentiam tão desprezados e atingidos por tantas situações de injustiça, pretendem que os deputados cumpram as funções fiscalizadoras que a lei lhes comete».
A nota é subscrita pela Associação de Militares na Reserva e na Reforma (ASMIR), Associaçäo Nacional de Sargentos (ANS), Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) e Associação de Praças da Marinha (APA).
Estes militares consideram «paradoxal a postura do ministro da Defesa», Paulo Portas, nesta matéria, alegando que, «por um lado, apela aos jovens para servirem
como voluntários, acenando-lhes com uma saída profissional atractiva e, por outro, trata os militares dos quadros permanentes como cidadãos de segunda».
«Depois de inúmeras diligências inúteis junto do ministro da Defesa Nacional, que aparentemente só pretende ganhar tempo, os militares das Forças Armadas viram-se
agora para o Parlamento onde depositam a esperança de ver reconhecida a razão que lhes assiste», esclarecem as quatro associações profissionais.
A petição é assinada, entre outros destacados militares, por ex-chefes militares que se viram envolvidos em polémicas com o ministro da Defesa, como Alvarenga Sousa Santos e Silva Viegas.
O General Garcia dos Santos, o Almirante Ribeiro Pacheco e o General Conceição e Silva são outros dos subscritores da petição, onde se lêem ainda nomes como o do General Loureiro dos Santos, Vasco Lourenço, Vítor Crespo e Morais e Silva (ex-membros do antigo Conselho da Revolução) e outros destacados oficiais como o almirante Reis Rodrigues ou o General Oliveira Simões.
no que respeita à progressão nas carreiras, sistema retributivo, assistência social e pensões de reforma.
Subscrita por mais de cinco mil elementos das Forças Armadas, a petição contesta o «desrespeito sistemático» pelo Estatuto da Condição Militar.
Em causa, para os militares que assinam o documento, está o incumprimento por parte do poder político do que consideram ser «questões fundamentais» inscritas na lei.
Afirmando-se «cansados das promessas dos governos, particularmente dos ministros e secretários de Estado da Defesa, os militares assumem que os deputados são a
sua «última esperança».
Com esta iniciativa, como salientam em nota pública quatro associações profissionais, «os militares, que desde o 25 de Abril de 1974 não se sentiam tão desprezados e atingidos por tantas situações de injustiça, pretendem que os deputados cumpram as funções fiscalizadoras que a lei lhes comete».
A nota é subscrita pela Associação de Militares na Reserva e na Reforma (ASMIR), Associaçäo Nacional de Sargentos (ANS), Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) e Associação de Praças da Marinha (APA).
Estes militares consideram «paradoxal a postura do ministro da Defesa», Paulo Portas, nesta matéria, alegando que, «por um lado, apela aos jovens para servirem
como voluntários, acenando-lhes com uma saída profissional atractiva e, por outro, trata os militares dos quadros permanentes como cidadãos de segunda».
«Depois de inúmeras diligências inúteis junto do ministro da Defesa Nacional, que aparentemente só pretende ganhar tempo, os militares das Forças Armadas viram-se
agora para o Parlamento onde depositam a esperança de ver reconhecida a razão que lhes assiste», esclarecem as quatro associações profissionais.
A petição é assinada, entre outros destacados militares, por ex-chefes militares que se viram envolvidos em polémicas com o ministro da Defesa, como Alvarenga Sousa Santos e Silva Viegas.
O General Garcia dos Santos, o Almirante Ribeiro Pacheco e o General Conceição e Silva são outros dos subscritores da petição, onde se lêem ainda nomes como o do General Loureiro dos Santos, Vasco Lourenço, Vítor Crespo e Morais e Silva (ex-membros do antigo Conselho da Revolução) e outros destacados oficiais como o almirante Reis Rodrigues ou o General Oliveira Simões.