Desde o passado sábado que a União Europeia conta com mais dez países. Para o PCP, este alargamento prejudica Portugal e os novos estados-membros, que foram alvo de chantagens e intromissões e que aderem à UE em condições desfavoráveis. Quem ganha são os de sempre, os poderosos dos países mais ricos.
Ao não se baterem pelos interesses nacionais, os partidos que se têm sucedido no governo serão responsáveis pelas consequências para o País decorrentes do alargamento, afirma o PCP.
Já seria assinalável o grande número de pessoas que, em Lisboa, como no Porto e em mais cerca de 60 localidades, esteve nas manifestações, nos desfiles, nos comícios e nas festas da CGTP-IN. Mas tem que se salientar igualmente a firmeza e a determinação trazidas para as ruas, no 1.º de Maio, por muitos daqueles que, no dia-a-dia, travam duras batalhas nas empresas e serviços, em condições agravadas por uma política que é violentamente desfavorável aos trabalhadores por conta de outrem.
A Direcção do Sector Intelectual de Lisboa do PCP considerou que o novo modelo de financiamento para o sistema científico, tecnológico e de inovação, compromete e adia o futuro do sector.
O concelho da Covilhã tem 31 freguesias espalhadas numa das encostas da Serra da Estrela. Numa noite de Abril, um grupo de camaradas conversou sobre a acção de contactos e falou das suas experiências.
Cerca de 500 pessoas participaram no passado dia 2 de Maio nas comemorações do 25 de Abril que decorreram na sala dos congressos de Nanterre, em França, promovidas pela organização do PCP na região de Paris. Estas comemorações contaram com a participação de Carlos Carvalhas, secretário-geral do PCP.
O PCP continua a bater-se pela criação da Grande Área Metropolitana do Alentejo, com as quatro sub-regiões. E acusa o PS de mentir para fomentar a divisão.
«Frontalmente contra» a privatização do sector da pasta de papel, os trabalhadores da Portucel Soporcel encaram com pessimismo a venda de mais 30 por cento do património, agora na posse da Semapa. É o País que fica mais pobre.
Da concentração nacional, no dia 28, frente ao Ministério da Ciência e do Ensino Superior, resultou a admissão da tutela de rever os estatutos, há dezassete anos prometida.
A CGTP saudou, em comunicado, a «participação entusiástica de centenas de milhar de trabalhadores e suas famílias» na jornada do 1.º de Maio e lembrou que outras lutas vão fazer o protesto sair à rua.
Alvo da cobiça do capital privado, a Portucel passou a estar maioritariamente nas suas mãos após a venda no passado dia 26 – por sinal, um dia após o 30.º aniversário da Revolução de Abril – de mais trinta por cento do capital social.
Os laboratórios e a Apifarma encontraram forma de contornar as limitações legais à pressão comercial sobre os médicos. Atingiram tal dimensão, que em Janeiro deste ano saiu um novo despacho do Governo sobre a matéria. Só que este acrescenta novos problemas, enquanto a acção do Infarmed subverte a limitação das visitas nos hospitais e centros de saúde.
As organizações que participaram no Encontro Internacional de Juventudes Comunistas, realizado recentemente em Cacilhas, apelam aos jovens que usem o seu voto nas eleições europeias para mudar as políticas da União.
A revisão curricular para o ensino profissional não é apropriada, afirmaram centenas de estudantes, em Lisboa, exigindo que o Ministério da Educação consulte os seus representantes.
Os partidos da oposição responsabilizaram o Governo pelo agravamento da situação económica e social. Foi no debate mensal com o Primeiro-Ministro, com o PCP a exigir a «mudança do condutor» do País.
O Grupo Parlamentar do PCP expressou a sua condenação pela proposta de regulamentação do Código de Trabalho, considerando tratar-se de mais uma ofensiva contra os direitos dos trabalhadores.
Sob o lema «Jornadas Autárquicas da Cidade do Porto», a CDU fez o balanço do seu trabalho, analisou os principais estrangulamentos da cidade e avançou com propostas para a sua resolução.
A Associação Portuguesa de Deficientes considera que a deficiência foi ignorada na revisão constitucional, aprovada na Assembleia da República, ao omitir os deficientes do artigo 13.º, sobre o princípio da igualdade.
A União Europeia assinalou no sábado, 1 de Maio, adesão oficial de mais dez países com festejos em todos os Estados-membros, o mais importante dos quais decorreu em Dublin (Irlanda), com a presença dos chefes de Estado e Governo dos 25.
As imagens de iraquianos torturados e humilhados por soldados dos EUA chocaram o mundo. A Casa Branca desvaloriza o caso e a imprensa opta pelo silêncio.
Milhões de pessoas saíram à rua, no passado sábado, em protesto contra a guerra e a globalização neoliberal, e pela democracia, a liberdade e os direitos dos trabalhadores.
Os países ocidentais que levaram a cabo a invasão da Normandia, há 60 anos, estão a preparar, cuidadosamente, para o fim de semana de 5 e 6 de Junho próximo, as celebrações adequadas. Na época que atravessamos interessa a esses países (Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canada e França) estabelecer a falsa mensagem de que os acontecimentos do chamado «Dia D» os conduziram à vitória final contra a Alemanha nazi. Para mais, o actual chanceler germânico, Gerhard Schroeder, assistirá também às comemorações em nome da nação vencida.