Estudantes expulsos por mobilizar colegas
O deputado comunista Bruno Dias apresentou um requerimento na Assembleia da República perguntando ao Governo se tem conhecimento da expulsão de três estudantes da Escola Superior de Educação de Castelo Branco por participarem na mobilização dos colegas para a manifestação nacional do ensino superior que se realizou em Lisboa, no dia 24 de Março.
«Que medidas tomou o Governo para que se proceda ao cabal esclarecimento do ocorrido neste caso?», questiona o deputado, interrogando o executivo sobre a forma como tenciona reconhecer a total legitimidade e o direito dos estudantes às suas acções de protesto e manifestação, sublinhando as «sucessivas tentativas de intimidação e condicionamento» da luta dos estudantes.
Os estudantes expulsos pertencem ao movimento «E tu deixas?!» do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), recentemente criado com o objectivo de esclarecer os alunos do ensino superior sobre os seus direitos e motivar a participação na defesa do ensino público e democrático.
«30 anos após a conquista da liberdade de expressão, reunião e associação, persistem atitudes de desrespeito absoluto pelo exercício destas liberdades. É um direito constitucional a divulgação de ideias e propostas por parte de movimentos de cidadãos, neste caso estudantes. É um direito nosso e dos estudantes do IPCB, que nós praticámos naquele dia para divulgar e afirmar uma iniciativa de luta decidida por associações de estudantes de todo o País», sustenta a organização numa nota enviada ao Avante!.
«Que medidas tomou o Governo para que se proceda ao cabal esclarecimento do ocorrido neste caso?», questiona o deputado, interrogando o executivo sobre a forma como tenciona reconhecer a total legitimidade e o direito dos estudantes às suas acções de protesto e manifestação, sublinhando as «sucessivas tentativas de intimidação e condicionamento» da luta dos estudantes.
Os estudantes expulsos pertencem ao movimento «E tu deixas?!» do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), recentemente criado com o objectivo de esclarecer os alunos do ensino superior sobre os seus direitos e motivar a participação na defesa do ensino público e democrático.
«30 anos após a conquista da liberdade de expressão, reunião e associação, persistem atitudes de desrespeito absoluto pelo exercício destas liberdades. É um direito constitucional a divulgação de ideias e propostas por parte de movimentos de cidadãos, neste caso estudantes. É um direito nosso e dos estudantes do IPCB, que nós praticámos naquele dia para divulgar e afirmar uma iniciativa de luta decidida por associações de estudantes de todo o País», sustenta a organização numa nota enviada ao Avante!.