União deve prevalecer
O PCP continua a bater-se pela criação da Grande Área Metropolitana do Alentejo, com as quatro sub-regiões. E acusa o PS de mentir para fomentar a divisão.
As populações do Alentejo têm que discutir o futuro da sua região
A Direcção Regional do Alentejo do PCP (DRA) está cada vez mais convicta da justeza de não dividir o Alentejo, defendendo a constituição de uma Grande Área Metropolitana do Alentejo, com as suas 4 sub-regiões: Norte Alentejano, Alentejo Central, Baixo Alentejo e Litoral Alentejano. Para os comunistas, esta é a melhor opção para fazer face à lei 11 de 2003, que altera o ordenamento regional do País. O PCP opôs-se a esta lei, por considerar que não promove uma verdadeira descentralização e que pretende travar a Regionalização.
A DRA lembra também que, ao contrário do que alguns pretendem fazer crer, não há na lei qualquer limite temporal para o encerramento do processo, o que permite ainda uma reflexão «serena e profunda» sobre os prós e contras das soluções em debate. Este, destaca, deverá ser alargado aos principais interessados: as populações.
Relativamente a uma carta enviada pela Federação do PS do Baixo Alentejo aos presidentes da câmara desse partido em todo o Alentejo, a DRA considera-a «uma peça de desinformação». O PCP acusa a Federação do PS de faltar à verdade quando refere que apenas três ou quatro municípios (em 18) se pronunciaram pela unidade do Alentejo. Ao mesmo tempo afirmam que 11 desses 18 teriam já defendido a divisão da região. Os comunistas recordam que há municípios, alguns fundamentais, que ainda não tomaram qualquer posição sobre o assunto. É o caso dos concelhos de Moura e Vidigueira, que podem, com a sua decisão, assegurar a ligação de todo o Alentejo.
Mentiras sucessivas
Os comunistas acusam aquela Federação de mentir ainda noutra questão, a de que todos os eleitos do PS partilham a defesa da divisão do Alentejo. «É verdade que já houve no PS quem votasse, contra a sua consciência, pela divisão do Alentejo, invocando a disciplina partidária quem lhe foi imposta pela respectiva Federação, mas não é menos verdade que há no PS quem tenha assumido a votação pela unidade do Alentejo porque em consciência considerou ser essa a melhor solução para todos», destaca a DRA.
O PCP faz ainda questão de recordar que a Federação do PS do Baixo Alentejo não está em condições de garantir a divisão do Alentejo, como pretende, nem está em condições de impedir a unidade do Alentejo sem o PSD. Mas o PS também sabe que os concelhos de Serpa, Beja, Aljustrel e Santiago do Cacém «estão em condições de impedir qualquer tentativa de factos consumados». Assim, realçam os comunistas, de nada vale produzir comunicados que «resolvem» a criação da comunidade urbana do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral». Estes servem apenas para «alimentar discussões estéreis».
A DRA afirma-se disposta a tudo fazer para que a discussão «se alargue e aprofunde, para que a serenidade prevaleça, para que o bom senso se imponha, para que ganhe o Alentejo e as suas quatro sub-regiões». Tudo para que «ganhe a união sobre a divisão».
A DRA lembra também que, ao contrário do que alguns pretendem fazer crer, não há na lei qualquer limite temporal para o encerramento do processo, o que permite ainda uma reflexão «serena e profunda» sobre os prós e contras das soluções em debate. Este, destaca, deverá ser alargado aos principais interessados: as populações.
Relativamente a uma carta enviada pela Federação do PS do Baixo Alentejo aos presidentes da câmara desse partido em todo o Alentejo, a DRA considera-a «uma peça de desinformação». O PCP acusa a Federação do PS de faltar à verdade quando refere que apenas três ou quatro municípios (em 18) se pronunciaram pela unidade do Alentejo. Ao mesmo tempo afirmam que 11 desses 18 teriam já defendido a divisão da região. Os comunistas recordam que há municípios, alguns fundamentais, que ainda não tomaram qualquer posição sobre o assunto. É o caso dos concelhos de Moura e Vidigueira, que podem, com a sua decisão, assegurar a ligação de todo o Alentejo.
Mentiras sucessivas
Os comunistas acusam aquela Federação de mentir ainda noutra questão, a de que todos os eleitos do PS partilham a defesa da divisão do Alentejo. «É verdade que já houve no PS quem votasse, contra a sua consciência, pela divisão do Alentejo, invocando a disciplina partidária quem lhe foi imposta pela respectiva Federação, mas não é menos verdade que há no PS quem tenha assumido a votação pela unidade do Alentejo porque em consciência considerou ser essa a melhor solução para todos», destaca a DRA.
O PCP faz ainda questão de recordar que a Federação do PS do Baixo Alentejo não está em condições de garantir a divisão do Alentejo, como pretende, nem está em condições de impedir a unidade do Alentejo sem o PSD. Mas o PS também sabe que os concelhos de Serpa, Beja, Aljustrel e Santiago do Cacém «estão em condições de impedir qualquer tentativa de factos consumados». Assim, realçam os comunistas, de nada vale produzir comunicados que «resolvem» a criação da comunidade urbana do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral». Estes servem apenas para «alimentar discussões estéreis».
A DRA afirma-se disposta a tudo fazer para que a discussão «se alargue e aprofunde, para que a serenidade prevaleça, para que o bom senso se imponha, para que ganhe o Alentejo e as suas quatro sub-regiões». Tudo para que «ganhe a união sobre a divisão».