Margarida Tengarrinha lança livro
Foi lançado no passado dia 29, na sede da Associação 25 de Abril, o livro Quadros da memória, da autoria de Margarida Tengarrinha. A obra, editada pelas Edições Avante!, na colecção Resistência, apresenta, em diversos episódios, passagens marcantes dos vinte anos de clandestinidade vividos pela autora.
Margarida Tengarrinha, falando perante centena e meia de camaradas e amigos que compareceram ao lançamento do livro, destacou a importância do papel das mulheres na longa e dura luta clandestina do PCP, e que é por vezes esquecido. Para a autora, a vida clandestina das mulheres era muito dura, marcada por longos períodos de solidão, pela preocupação constante em manter a aparência de uma vida normal de modo a não levantar suspeitas, pela separação dos filhos. Sobre esta última situação, afirmou: «Não se pense que há causa que diminua esta dor.» Para Margarida Tengarrinha, «isto aconteceu porque houve fascismo».
Antes da autora, falou o dirigente comunista José Casanova, que destacou a importância desta obra – e de outras da mesma colecção – para o combate contra a desinformação e o esquecimento a que se quer votar os comunistas e a sua luta. Desinformação e esquecimento que são hoje particularmente intensos.
Francisco Melo, falando em nome das Edições Avante!, realçou a dificuldade que por vezes há em conseguir publicar estas histórias. É um combate entre a necessidade de preservação da memória e a natural modéstia, de quem sempre lutou sem pretender louros, fama ou glórias.
Margarida Tengarrinha, falando perante centena e meia de camaradas e amigos que compareceram ao lançamento do livro, destacou a importância do papel das mulheres na longa e dura luta clandestina do PCP, e que é por vezes esquecido. Para a autora, a vida clandestina das mulheres era muito dura, marcada por longos períodos de solidão, pela preocupação constante em manter a aparência de uma vida normal de modo a não levantar suspeitas, pela separação dos filhos. Sobre esta última situação, afirmou: «Não se pense que há causa que diminua esta dor.» Para Margarida Tengarrinha, «isto aconteceu porque houve fascismo».
Antes da autora, falou o dirigente comunista José Casanova, que destacou a importância desta obra – e de outras da mesma colecção – para o combate contra a desinformação e o esquecimento a que se quer votar os comunistas e a sua luta. Desinformação e esquecimento que são hoje particularmente intensos.
Francisco Melo, falando em nome das Edições Avante!, realçou a dificuldade que por vezes há em conseguir publicar estas histórias. É um combate entre a necessidade de preservação da memória e a natural modéstia, de quem sempre lutou sem pretender louros, fama ou glórias.