Um dos grandes temas da actualidade é o da crise alimentar. O momento que se vive é de facto preocupante. Cerca de dois mil e quinhentos milhões de pessoas sobrevivem com menos de dois dólares por dia.
Teórico notável, Karl Marx, sempre com a próxima colaboração do seu amigo e colaborador Friedrich Engels, foi também um eminente dirigente proletário. Nestas páginas, lembramos alguns momentos fundamentais da vida e da obra destes dois geniais pensadores revolucionários, cujo contributo para a luta revolucionária do proletariado é único.
Publicado pela primeira vez em Londres em 1848, o Manifesto do Partido Comunista é uma obra conjunta de Karl Marx e Friederich Engels, encarregues pelo II Congresso da Liga dos Comunistas, realizado entre Novembro e Dezembro de 1847, de redigir os princípios fundamentais do movimento comunista.
As crises de sobreprodução recorrentes e periódicas que colocam a sociedade num «estado de momentânea barbárie» levam Marx e Engels a concluírem o inevitável derrube da burguesia como classe dominante.
Muito antes da fundação do PCP e da sua transformação num grande partido nacional, já os nomes de Marx e Engels e o Manifesto do Partido Comunista eram referência teórica e de acção do proletariado português.
Cerca de 300 militantes comunistas participaram, domingo, na 10.ª Assembleia da Organização Concelhia de Almada do PCP, realizada na vila piscatória da Trafaria. Jerónimo de Sousa encerrou os trabalhos.
A necessidade de lutar contra as alterações ao Código do Trabalho dominou a intervenção de Jerónimo de Sousa num jantar com sindicalistas de Lisboa, dia 9, na Voz do Operário.
Os comunistas do Alentejo acusam o PS de estar a tentar garantir a manutenção do poder através de manobras golpistas e do assalto às instituições democráticas.
Os novos militantes jovens, com quem o secretário-geral do PCP se encontrou anteontem, em Lisboa, «representam um grande movimento de adesão ao Partido», que dá força «à luta do povo e à luta por uma verdadeira alternativa de esquerda».
Para reforçar a luta contra a legislação laboral que o Governo pretende impor na Administração Pública, a Frente Comum convocou uma manifestação nacional para 5 de Junho, em Lisboa.
O patronato sente as costas quentes, com a política e o mau exemplo do Governo, e agrava a repressão nas empresas. No distrito de Lisboa, entre processos para despedimento e procedimentos judiciais, mais de três dezenas de dirigentes sindicais estão atingidos. A resposta dos sindicatos e dos trabalhadores só pode ser a luta, a solidariedade activa e combativa, que dá confiança - afirmam Libério Domingues e Pedro Jorge, dirigentes sindicais e membros da Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP, em entrevista ao Avante!.
A moção de censura do PCP ao Governo foi chumbada pela maioria PS, com a abstenção do PSD e CDS/PP e os votos favoráveis das restantes bancadas. Esse resultado, com a actual composição parlamentar, era inevitável. Nada que tenha reduzido o alcance ou o efeito político pretendido pelos comunistas. No País, a moção foi compreendida, aceite e acarinhada. Mereceu o respeito dos trabalhadores e do povo. Porque deu voz ao seu protesto, ao seu descontentamento e à sua revolta.
A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas acusou, num documento enviado ao primeiro-ministro, os sucessivos governos de apostar nos grandes grupos económicos em detrimento dos pequenos.
Enquanto os responsáveis europeus se preparam para aprovar uma directiva que permite alargar para 18 meses o período de detenção de imigrantes, Itália e Espanha anunciam medidas persecutórias a que não escapam alguns cidadãos comunitários.
A segunda sessão da Assembleia Parlamentar Euro-Latino-americana (EUROLAT) aprovou o relatório da deputada do PCP, Ilda Figueiredo, e da deputada chilena, Amélia Herrera, sobre «Pobreza e Exclusão Social».
Os nove ministros da Liga Muçulmana do Paquistão Nawaz (PML-N) abandonaram o governo a 13 de Maio, pondo fim ao frágil equilíbrio do regime de Musharraf.
Um terremoto de 7,8 na escala de Richter, com epicentro no distrito de Wenchuan, província de Sichuan, abalou segunda-feira a China e causou avultadas perdas materiais e humanas. O governo respondeu imediatamente à catástrofe.