Vanguarda da luta
As crises de sobreprodução recorrentes e periódicas que colocam a sociedade num «estado de momentânea barbárie» levam Marx e Engels a concluírem o inevitável derrube da burguesia como classe dominante.
Mas o capitalismo ao forjar «as armas que lhe trazem a morte», gerou de igual forma «os homens que manejarão essas armas – os operários modernos, os proletários». Cabe à classe operária, a mais revolucionária, tendo em conta o jugo da exploração e as condições de existência que suporta, o papel de coveira do velho sistema, expressa o Manifesto.
Não sem oposição se impôs o Manifesto do Partido Comunista. Marx e Engels enfrentaram no seio do movimento operário correntes que na prática ocultam o cerne da questão, o fim da propriedade burguesa e o sentido revolucionário do socialismo. «O socialismo da burguesia consiste precisamente na afirmação de que os burgueses são burgueses – no interesse da classe trabalhadora», frisam.
No Manifesto, criticam tendências mais preocupadas em «remediar os males sociais para assegurar a existência da sociedade burguesa» e em reduzir «à burguesia os custos da sua dominação», do que em promover o objectivo do derrube do capitalismo e a construção de uma sociedade que altere verdadeiramente a relação entre trabalho e capital.
Tornaram evidente que no seio do movimento operário e do movimento revolucionário em geral, os comunistas, não tendo «nenhuns interesses separados dos interesses do proletariado todo», são «na prática, o sector mais decidido, sempre impulsionador dos partidos operários de todos os países».
Daqui se percebe a centralidade do reforço do Partido político que se assume na teoria e na prática como expressão do proletariado organizado enquanto classe, e de, na intervenção e na luta, este se enraizar no movimento operário e nas amplas massas trabalhadoras.
«Não foi apenas a escolha de um nome, mas uma declaração programática, ter sido editado o Manifesto Comunista com o título de Manifesto do Partido Comunista.
«O projecto, não só de luta com objectivos a curto e médio prazo, mas de superação do capitalismo e de construção do socialismo continha, como um elemento central, a existência e acção não só de um novo partido, mas de um partido novo.
«Um partido independente dos interesses, dos objectivos, da ideologia da forças do capital. Um partido da classe operária, como sublinhou Engels, “constituído, não como a cauda de qualquer partido burguês, mas sim como partido independente, que tem o seu próprio objectivo, a sua própria política”», lembrava Álvaro Cunhal no texto publicado em O Militante no número de Março/Abril de 1998.
Não sem oposição se impôs o Manifesto do Partido Comunista. Marx e Engels enfrentaram no seio do movimento operário correntes que na prática ocultam o cerne da questão, o fim da propriedade burguesa e o sentido revolucionário do socialismo. «O socialismo da burguesia consiste precisamente na afirmação de que os burgueses são burgueses – no interesse da classe trabalhadora», frisam.
No Manifesto, criticam tendências mais preocupadas em «remediar os males sociais para assegurar a existência da sociedade burguesa» e em reduzir «à burguesia os custos da sua dominação», do que em promover o objectivo do derrube do capitalismo e a construção de uma sociedade que altere verdadeiramente a relação entre trabalho e capital.
Tornaram evidente que no seio do movimento operário e do movimento revolucionário em geral, os comunistas, não tendo «nenhuns interesses separados dos interesses do proletariado todo», são «na prática, o sector mais decidido, sempre impulsionador dos partidos operários de todos os países».
Daqui se percebe a centralidade do reforço do Partido político que se assume na teoria e na prática como expressão do proletariado organizado enquanto classe, e de, na intervenção e na luta, este se enraizar no movimento operário e nas amplas massas trabalhadoras.
«Não foi apenas a escolha de um nome, mas uma declaração programática, ter sido editado o Manifesto Comunista com o título de Manifesto do Partido Comunista.
«O projecto, não só de luta com objectivos a curto e médio prazo, mas de superação do capitalismo e de construção do socialismo continha, como um elemento central, a existência e acção não só de um novo partido, mas de um partido novo.
«Um partido independente dos interesses, dos objectivos, da ideologia da forças do capital. Um partido da classe operária, como sublinhou Engels, “constituído, não como a cauda de qualquer partido burguês, mas sim como partido independente, que tem o seu próprio objectivo, a sua própria política”», lembrava Álvaro Cunhal no texto publicado em O Militante no número de Março/Abril de 1998.