Bombeiros exigem carreira única
Uma centena e meia de bombeiros manifestaram-se, dia 9, do Largo de Camões até ao Ministério da Administração Interna, no Terreiro do Paço, em Lisboa, para exigirem melhores condições de trabalho, o direito à negociação colectiva e uma carreira única para todos os bombeiros profissionais, sapadores ou municipais, por que consideram que «todos os bombeiros são profissionais».
Os participantes na acção convocada pelos sindicatos da CGTP-IN no sector, exigiram a equiparação de todos os regimes laborais, direitos e vencimentos entre bombeiros municipais, sapadores e trabalhadores das associações humanitárias de bombeiros voluntários.
Num comunicado conjunto, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa consideraram «urgente eliminar as discriminações existentes entre bombeiros profissionais e promover a criação de uma carreira única que reconheça a todos os trabalhadores do sector direitos iguais para funções idênticas, independentemente do seu vínculo».
Trabalhadores e sindicatos também reivindicam a criação de uma vertente específica de ensino para a Protecção Civil e os bombeiros, no ensino profissional e Superior, que responda às necessidades destes trabalhadores.
Abusam dos precários
Aos trabalhadores das associações humanitárias de bombeiros voluntários «não é, sequer, reconhecido o Estatuto de Bombeiro, apesar de desempenharem as mesmas funções que os seus colegas municipais e sapadores», salientam os sindicatos.
A situação de dupla qualidade de muitos bombeiros, profissionais e voluntários simultaneamente, tem sido «utilizada sistemática e abusivamente pelas entidades empregadoras», através da imposição do «prolongamento insuportável da jornada de trabalho, evocando, alternadamente, os estatutos profissional e de voluntário do trabalhador», acusaram as estruturas da CGTP-IN.
Os manifestantes também reprovaram a utilização generalizada do trabalho precário para a chamada Força Especial de Bombeiros, lembrando que a intervenção rápida no combate a incêndios e catástrofes deve requerer «um corpo profissional com alto grau de formação, vocação e motivação para o desempenho dessa missão». Também salientaram que muitas associações humanitárias de bombeiros «começaram a rescindir os contratos e a despedir estes trabalhadores».
Os participantes na acção convocada pelos sindicatos da CGTP-IN no sector, exigiram a equiparação de todos os regimes laborais, direitos e vencimentos entre bombeiros municipais, sapadores e trabalhadores das associações humanitárias de bombeiros voluntários.
Num comunicado conjunto, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa consideraram «urgente eliminar as discriminações existentes entre bombeiros profissionais e promover a criação de uma carreira única que reconheça a todos os trabalhadores do sector direitos iguais para funções idênticas, independentemente do seu vínculo».
Trabalhadores e sindicatos também reivindicam a criação de uma vertente específica de ensino para a Protecção Civil e os bombeiros, no ensino profissional e Superior, que responda às necessidades destes trabalhadores.
Abusam dos precários
Aos trabalhadores das associações humanitárias de bombeiros voluntários «não é, sequer, reconhecido o Estatuto de Bombeiro, apesar de desempenharem as mesmas funções que os seus colegas municipais e sapadores», salientam os sindicatos.
A situação de dupla qualidade de muitos bombeiros, profissionais e voluntários simultaneamente, tem sido «utilizada sistemática e abusivamente pelas entidades empregadoras», através da imposição do «prolongamento insuportável da jornada de trabalho, evocando, alternadamente, os estatutos profissional e de voluntário do trabalhador», acusaram as estruturas da CGTP-IN.
Os manifestantes também reprovaram a utilização generalizada do trabalho precário para a chamada Força Especial de Bombeiros, lembrando que a intervenção rápida no combate a incêndios e catástrofes deve requerer «um corpo profissional com alto grau de formação, vocação e motivação para o desempenho dessa missão». Também salientaram que muitas associações humanitárias de bombeiros «começaram a rescindir os contratos e a despedir estes trabalhadores».