Sismo abala China
Um terremoto de 7,8 na escala de Richter, com epicentro no distrito de Wenchuan, província de Sichuan, abalou segunda-feira a China e causou avultadas perdas materiais e humanas. O governo respondeu imediatamente à catástrofe.
Mais de 1100 réplicas registadas entre segunda e terça-feira
O sismo foi sentido em 16 províncias e regiões autónomas do país. Para além de Sichuan, o abalo fez-se sentir fortemente em Gansu, Shaanxi, Shanxi, Hubei, Chongqing, Yunnan, Guizhou e Tibet.
De acordo com dados oficiais, o balanço provisório das vítimas ultrapassa já as 12 mil e os feridos contabilizam-se às dezenas de milhar, sobretudo em Sichuan e nas áreas circundantes, as mais afectadas pela catástrofe.
O número deve subir nos próximos dias, admite o executivo de Pequim, que estima em mais de meio milhão os edifícios residenciais, públicos e fábricas totalmente destruídos, e sublinha que milhares de pessoas continuam debaixo dos escombros, sobretudo nas zonas montanhosas do distrito de Wenchuan, cujas vias de comunicação se encontram inacessíveis.
O último contacto divulgado com Wenchuan foi efectuado após o terremoto pelo responsável do Partido Comunista, que fez um primeiro balanço e pediu abrigos e bens de primeira necessidade, revelou a Lusa.
Resposta impressionante
Para além da magnitude da destruição causada pelo sismo – o maior na China desde o registado em Tangshan, em 1976 -, impressiona a resposta pronta e aparentemente eficaz das autoridades e da população a uma catástrofe que atingiu, no total, 1,3 milhões de quilómetros quadrados de território e mais de 200 milhões de habitantes.
Logo na segunda-feira, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, deslocou-se de avião para Sichuan com o objectivo de coordenar as operações de socorro, divididas por oito equipas de acção no terreno, incluindo responsáveis de resgate e salvamento, médicos e enfermeiros, reabastecimento e infraestruturas, segurança e comunicações.
Jiabao pediu aos militares destacados para as parcelas mais destruídas de Sichuan que trabalhem sem descanso e, mesmo com os acessos cortados, procurem chegar junto das populações, nem que seja a pé, frisou.
Ainda segundo o gabinete governamental, todos os membros locais dos departamentos públicos, do Partido Comunista e dos governos provinciais estão mobilizados e a trabalhar. A estes, acrescem cerca de 44 mil militares do Exército Popular de Libertação e três mil bombeiros destacados de emergência.
A dimensão da tragédia foi ainda agravada pelas 1180 réplicas identificadas entre segunda e terça-feira pelo Gabinete de Sismologia de Sichuan, a mais forte das quais superou os 6,1 na escala de Richter, em Chengdu, também em Sichuan.
De acordo com dados oficiais, o balanço provisório das vítimas ultrapassa já as 12 mil e os feridos contabilizam-se às dezenas de milhar, sobretudo em Sichuan e nas áreas circundantes, as mais afectadas pela catástrofe.
O número deve subir nos próximos dias, admite o executivo de Pequim, que estima em mais de meio milhão os edifícios residenciais, públicos e fábricas totalmente destruídos, e sublinha que milhares de pessoas continuam debaixo dos escombros, sobretudo nas zonas montanhosas do distrito de Wenchuan, cujas vias de comunicação se encontram inacessíveis.
O último contacto divulgado com Wenchuan foi efectuado após o terremoto pelo responsável do Partido Comunista, que fez um primeiro balanço e pediu abrigos e bens de primeira necessidade, revelou a Lusa.
Resposta impressionante
Para além da magnitude da destruição causada pelo sismo – o maior na China desde o registado em Tangshan, em 1976 -, impressiona a resposta pronta e aparentemente eficaz das autoridades e da população a uma catástrofe que atingiu, no total, 1,3 milhões de quilómetros quadrados de território e mais de 200 milhões de habitantes.
Logo na segunda-feira, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, deslocou-se de avião para Sichuan com o objectivo de coordenar as operações de socorro, divididas por oito equipas de acção no terreno, incluindo responsáveis de resgate e salvamento, médicos e enfermeiros, reabastecimento e infraestruturas, segurança e comunicações.
Jiabao pediu aos militares destacados para as parcelas mais destruídas de Sichuan que trabalhem sem descanso e, mesmo com os acessos cortados, procurem chegar junto das populações, nem que seja a pé, frisou.
Ainda segundo o gabinete governamental, todos os membros locais dos departamentos públicos, do Partido Comunista e dos governos provinciais estão mobilizados e a trabalhar. A estes, acrescem cerca de 44 mil militares do Exército Popular de Libertação e três mil bombeiros destacados de emergência.
A dimensão da tragédia foi ainda agravada pelas 1180 réplicas identificadas entre segunda e terça-feira pelo Gabinete de Sismologia de Sichuan, a mais forte das quais superou os 6,1 na escala de Richter, em Chengdu, também em Sichuan.