Continuar a enraizar o Partido nas massas
Cerca de 300 militantes comunistas participaram, domingo, na 10.ª Assembleia da Organização Concelhia de Almada do PCP, realizada na vila piscatória da Trafaria. Jerónimo de Sousa encerrou os trabalhos.
Nos últimos anos, reforçaram-se células e sectores
Na abertura dos trabalhos, Antónia Lopes, membro do Executivo da Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP e responsável pela organização concelhia, deu o mote que acabaria por marcar toda a assembleia, ao realçar a importância de o Partido «estar lá», onde o problema se faz sentir. Ao longo de todo o dia, passaram pela tribuna diversos exemplos de reforço da organização e intervenção do Partido junto dos trabalhadores e das populações.
Na Transtejo, empresa que assegura o transporte fluvial entre Cacilhas e Lisboa, a célula do Partido conheceu nos últimos anos um grande reforço. E este não deixou de se reflectir na capacidade de luta dos seus trabalhadores. Após a Greve Geral de Maio de 2007, a administração tentou infligir represálias sobre os trabalhadores que se recusaram a cumprir os ilegais «serviços mínimos». Em unidade, os trabalhadores resistiram e a empresa recuou. Na primeira linha estiveram os comunistas.
Também no Arsenal do Alfeite (último estaleiro naval existente no concelho), a influência dos comunistas é considerável, tanto ao nível da célula do Partido como da sua participação no sindicato e Comissão de Trabalhadores. O Governo pretende acabar com a ligação do Arsenal à Marinha, privatizando o estaleiro, e os trabalhadores levaram a cabo diversas acções de luta. Na Transportes Sul do Tejo, a célula do Partido também se mantém em funcionamento.
Na resolução política, aprovada por unanimidade, realça-se ainda a entrada em funcionamento das células do Partido nos seguintes locais de trabalho: Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e juntas de Freguesia de Cacilhas, Charneca de Caparica e Laranjeiro. Foram criados os sectores da Construção Civil e da Função Pública. Na Câmara Municipal, no Arsenal do Alfeite, na
Transtejo e no sector da Construção Civil, são regularmente editados boletins das células.
Estes avanços fizeram-se sentir na composição da Comissão Concelhia, também ela aprovada por unanimidade. Integram-na trabalhadores no activo destas empresas e sectores.
Para os próximos anos, o PCP quer continuar a avançar, aprofundando o acompanhamento feito à Ensul-Meci ou ao Hospital Garcia de Orta, onde trabalham cerca de 2 mil pessoas. As grandes superfícies comerciais, como o Jumbo, ou os pescadores são outros sectores prioritários.
Um concelho em mudança
Com o encerramento da Lisnave, em 2000, Almada recebeu um duro golpe no seu aparelho produtivo. Outrora concelho operário, hoje quase oitenta por cento da sua população activa trabalha no sector terciário. Caso avance a destruição do Arsenal do Alfeite, Almada perderá a sua última grande concentração operária.
Esta realidade foi também abordada em diversas intervenções e está bem patente na resolução política. No documento, salienta-se a predominância do sector terciário, que representa 72 por cento das empresas registadas no concelho. Destas, 52 por cento são do comércio. No sector secundário, o predomínio vai para a construção civil no que respeita ao número de empresas.
Em Fevereiro, estavam inscritos nos centros de emprego mais de 5700 trabalhadores, o que representa um aumento face ao último mês do ano passado.
Apesar disto, e devido fundamentalmente à acção do poder local democrático, Almada encontra-se nas mais elevadas posições de qualidade de vida. A câmara e assembleia Municipais e oito das onze freguesias têm maiorias CDU.
Os comunistas de Almada aprovaram ainda um conjunto de propostas para o desenvolvimento do concelho. A necessidade de recuperação do sector secundário, a dinamização da actividade agrícola e a concretização de importantes projectos, como o Programa Polis ou o Metro Sul do Tejo são algumas delas.
Na Transtejo, empresa que assegura o transporte fluvial entre Cacilhas e Lisboa, a célula do Partido conheceu nos últimos anos um grande reforço. E este não deixou de se reflectir na capacidade de luta dos seus trabalhadores. Após a Greve Geral de Maio de 2007, a administração tentou infligir represálias sobre os trabalhadores que se recusaram a cumprir os ilegais «serviços mínimos». Em unidade, os trabalhadores resistiram e a empresa recuou. Na primeira linha estiveram os comunistas.
Também no Arsenal do Alfeite (último estaleiro naval existente no concelho), a influência dos comunistas é considerável, tanto ao nível da célula do Partido como da sua participação no sindicato e Comissão de Trabalhadores. O Governo pretende acabar com a ligação do Arsenal à Marinha, privatizando o estaleiro, e os trabalhadores levaram a cabo diversas acções de luta. Na Transportes Sul do Tejo, a célula do Partido também se mantém em funcionamento.
Na resolução política, aprovada por unanimidade, realça-se ainda a entrada em funcionamento das células do Partido nos seguintes locais de trabalho: Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e juntas de Freguesia de Cacilhas, Charneca de Caparica e Laranjeiro. Foram criados os sectores da Construção Civil e da Função Pública. Na Câmara Municipal, no Arsenal do Alfeite, na
Transtejo e no sector da Construção Civil, são regularmente editados boletins das células.
Estes avanços fizeram-se sentir na composição da Comissão Concelhia, também ela aprovada por unanimidade. Integram-na trabalhadores no activo destas empresas e sectores.
Para os próximos anos, o PCP quer continuar a avançar, aprofundando o acompanhamento feito à Ensul-Meci ou ao Hospital Garcia de Orta, onde trabalham cerca de 2 mil pessoas. As grandes superfícies comerciais, como o Jumbo, ou os pescadores são outros sectores prioritários.
Um concelho em mudança
Com o encerramento da Lisnave, em 2000, Almada recebeu um duro golpe no seu aparelho produtivo. Outrora concelho operário, hoje quase oitenta por cento da sua população activa trabalha no sector terciário. Caso avance a destruição do Arsenal do Alfeite, Almada perderá a sua última grande concentração operária.
Esta realidade foi também abordada em diversas intervenções e está bem patente na resolução política. No documento, salienta-se a predominância do sector terciário, que representa 72 por cento das empresas registadas no concelho. Destas, 52 por cento são do comércio. No sector secundário, o predomínio vai para a construção civil no que respeita ao número de empresas.
Em Fevereiro, estavam inscritos nos centros de emprego mais de 5700 trabalhadores, o que representa um aumento face ao último mês do ano passado.
Apesar disto, e devido fundamentalmente à acção do poder local democrático, Almada encontra-se nas mais elevadas posições de qualidade de vida. A câmara e assembleia Municipais e oito das onze freguesias têm maiorias CDU.
Os comunistas de Almada aprovaram ainda um conjunto de propostas para o desenvolvimento do concelho. A necessidade de recuperação do sector secundário, a dinamização da actividade agrícola e a concretização de importantes projectos, como o Programa Polis ou o Metro Sul do Tejo são algumas delas.