Revolução de Outubro
Desde o surgimento do Manifesto do Partido Comunista, muitas foram as tentativas de construção de uma sociedade liberta da exploração do homem pelo homem empreendidas pelos povos.
Por todo o século XX e neste início de novo século que nos cabe viver, sobejam exemplos audazes de revoluções animadas pelas ideias contidas no Manifesto, de processos de libertação nacional e de conquista da soberania e da democracia, mas nenhum outro teve repercussões tão fortes na história da humanidade como a revolução de Outubro, liderada por Lénine e pelos ensinamentos teóricos e práticos do marxismo-leninismo.
A conquista do poder pelo proletariado russo em 1917 e a sua consolidação nos anos seguintes «significou, a realização de profundas reformas nos domínios político, económico, social e cultural, com o melhoramento radical das condições de vida do povo e a eliminação de muitos dos flagelos sociais; significou, num curto período histórico, a transformação da velha, atrasada e tirânica Rússia dos czares, num país altamente desenvolvido, fazendo frente com êxito ao imperialismo; significou, pela sua influência e relações de solidariedade recíproca, uma nova e poderosa dinâmica do movimento operário internacional e suas conquista; significou um papel determinante, pago com 20 milhões de vidas, para a derrota na 2.ª Guerra Mundial, da Alemanha hitleriana e da coligação fascista (Alemanha, Itália, Japão) que ameaçava impor ao mundo o seu domínio de terror», observou Álvaro Cunhal em O Militante no 150.º aniversário do Manifesto.
«O desmoronamento da URSS e a evolução para o capitalismo – com o caos económico, a liquidação de direitos sociais, as guerras internas, os “gangs” de súbitos milionários, o proliferar de poderosas máfias, a vaga da corrupção do crime e da prostituição – é uma terrível catástrofe e perda para os povos da ex-URSS. Perda terrível também para os povos do mundo, que deixa campo mais livre ao imperialismo para se lançar à ofensiva tentando liquidar à força todas as forças que se lhe oponham, e impor de novo o seu domínio mundial», destacava ainda.
O mundo de hoje mostra-nos a lucidez destas palavras, e o 160.º aniversário do Manifesto Comunista obriga a lembrar, como Álvaro Cunhal no referido artigo, que «o marxismo há que considerá-lo em movimento, acompanhando a vida. Lembre-se que, apenas passados 50 anos do Manifesto Comunista, já o desenvolvimento do capitalismo exigia novos acertos teóricos. Lembre-se que coube a Lénine definir o capitalismo monopolista, “o imperialismo etapa suprema do capitalismo”, como indica o título da sua obra célebre. Neste e noutros aspectos, negar ou recusar o pensamento de Lénine é negar o marxismo ao longo do século XX. Não foram infelizmente poucos os que, começando por negar Lénine acabaram por negar Marx.
«A ideologia que inspirou as transformações e conquistas do século XX é correctamente designada por marxismo-leninismo».
Por todo o século XX e neste início de novo século que nos cabe viver, sobejam exemplos audazes de revoluções animadas pelas ideias contidas no Manifesto, de processos de libertação nacional e de conquista da soberania e da democracia, mas nenhum outro teve repercussões tão fortes na história da humanidade como a revolução de Outubro, liderada por Lénine e pelos ensinamentos teóricos e práticos do marxismo-leninismo.
A conquista do poder pelo proletariado russo em 1917 e a sua consolidação nos anos seguintes «significou, a realização de profundas reformas nos domínios político, económico, social e cultural, com o melhoramento radical das condições de vida do povo e a eliminação de muitos dos flagelos sociais; significou, num curto período histórico, a transformação da velha, atrasada e tirânica Rússia dos czares, num país altamente desenvolvido, fazendo frente com êxito ao imperialismo; significou, pela sua influência e relações de solidariedade recíproca, uma nova e poderosa dinâmica do movimento operário internacional e suas conquista; significou um papel determinante, pago com 20 milhões de vidas, para a derrota na 2.ª Guerra Mundial, da Alemanha hitleriana e da coligação fascista (Alemanha, Itália, Japão) que ameaçava impor ao mundo o seu domínio de terror», observou Álvaro Cunhal em O Militante no 150.º aniversário do Manifesto.
«O desmoronamento da URSS e a evolução para o capitalismo – com o caos económico, a liquidação de direitos sociais, as guerras internas, os “gangs” de súbitos milionários, o proliferar de poderosas máfias, a vaga da corrupção do crime e da prostituição – é uma terrível catástrofe e perda para os povos da ex-URSS. Perda terrível também para os povos do mundo, que deixa campo mais livre ao imperialismo para se lançar à ofensiva tentando liquidar à força todas as forças que se lhe oponham, e impor de novo o seu domínio mundial», destacava ainda.
O mundo de hoje mostra-nos a lucidez destas palavras, e o 160.º aniversário do Manifesto Comunista obriga a lembrar, como Álvaro Cunhal no referido artigo, que «o marxismo há que considerá-lo em movimento, acompanhando a vida. Lembre-se que, apenas passados 50 anos do Manifesto Comunista, já o desenvolvimento do capitalismo exigia novos acertos teóricos. Lembre-se que coube a Lénine definir o capitalismo monopolista, “o imperialismo etapa suprema do capitalismo”, como indica o título da sua obra célebre. Neste e noutros aspectos, negar ou recusar o pensamento de Lénine é negar o marxismo ao longo do século XX. Não foram infelizmente poucos os que, começando por negar Lénine acabaram por negar Marx.
«A ideologia que inspirou as transformações e conquistas do século XX é correctamente designada por marxismo-leninismo».