Urge despistagem e rastreio
A poluição atmosférica que resulta do tratamento e extracção de óleos de uma empresa instalada no complexo industrial do Cachão, na Freguesia de Frechas, Mirandela, constitui há anos um problema «gravíssimo», devido à falta de condições ambientais e técnicas previstas na legislação, alerta a Direcção da Organização Regional de Bragança do PCP.
Através do seu eleito na Assembleia Municipal de Mirandela e na Assembleia de Freguesia de Frechas, o PCP tem vindo a alertar para o problema, ao qual os respectivos presidentes não têm dado atenção. Também no início de 2007, a população do Cachão, procurando pôr cobro à situação, dirigiu um abaixo-assinado ao ministro do Ambiente, ao Governador Civil de Bragança e ao presidente da Câmara Municipal de Mirandela exigindo medidas urgentes por parte destas entidades. Tudo em vão...
Face a este inexplicável silêncio, o PCP, através do deputado Agostinho Lopes, apresentou, no dia 21 de Fevereiro, um requerimento ao Governo, exigindo informação detalhada sobre as diligências efectuadas. Nessa altura, enquanto o presidente da Câmara de Mirandela dizia nada poder fazer, já que «tudo estava legal relativamente ao licenciamento da fábrica», o delegado de Saúde concelhio afirmava nada saber, não lhe tendo sido ainda apresentada qualquer denúncia.
Entretanto, há dias, o PCP recebeu finalmente resposta ao seu requerimento, tendo assim tomado conhecimento de que, afinal, «a unidade industrial em causa não está licenciada» e que «avaliados os impactos potenciais e tendo presente que parte destes poluentes são neurotóxicos e com grande potencial cancerígeno», a Entidade Coordenadora do Licenciamentos havia sido notificada, no sentido de que ordenar a «suspensão imediata da actividade desta empresa».
Face a esta situação, «que configura um crime de saúde pública», a DORBA exige que o Presidente da Câmara de Mirandela, o delegado de Saúde Concelhio, o Governador Civil de Bragança e o Ministério do Ambiente assumam as suas responsabilidades e que os serviços de saúde públicos procedam com a maior urgência «a uma acção global de despistagem de toda a área envolvente», incluindo o rastreio dos habitantes e dos trabalhadores.
Através do seu eleito na Assembleia Municipal de Mirandela e na Assembleia de Freguesia de Frechas, o PCP tem vindo a alertar para o problema, ao qual os respectivos presidentes não têm dado atenção. Também no início de 2007, a população do Cachão, procurando pôr cobro à situação, dirigiu um abaixo-assinado ao ministro do Ambiente, ao Governador Civil de Bragança e ao presidente da Câmara Municipal de Mirandela exigindo medidas urgentes por parte destas entidades. Tudo em vão...
Face a este inexplicável silêncio, o PCP, através do deputado Agostinho Lopes, apresentou, no dia 21 de Fevereiro, um requerimento ao Governo, exigindo informação detalhada sobre as diligências efectuadas. Nessa altura, enquanto o presidente da Câmara de Mirandela dizia nada poder fazer, já que «tudo estava legal relativamente ao licenciamento da fábrica», o delegado de Saúde concelhio afirmava nada saber, não lhe tendo sido ainda apresentada qualquer denúncia.
Entretanto, há dias, o PCP recebeu finalmente resposta ao seu requerimento, tendo assim tomado conhecimento de que, afinal, «a unidade industrial em causa não está licenciada» e que «avaliados os impactos potenciais e tendo presente que parte destes poluentes são neurotóxicos e com grande potencial cancerígeno», a Entidade Coordenadora do Licenciamentos havia sido notificada, no sentido de que ordenar a «suspensão imediata da actividade desta empresa».
Face a esta situação, «que configura um crime de saúde pública», a DORBA exige que o Presidente da Câmara de Mirandela, o delegado de Saúde Concelhio, o Governador Civil de Bragança e o Ministério do Ambiente assumam as suas responsabilidades e que os serviços de saúde públicos procedam com a maior urgência «a uma acção global de despistagem de toda a área envolvente», incluindo o rastreio dos habitantes e dos trabalhadores.