Governo deve apoiar produtores
A Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP considera que o ministro da Agricultura foi «irresponsável» na «exibição mediática» que teve em torno do aparecimento de pinheiro infectados com nemátode em Arganil, já que lançou o alarmismo sem possuir uma avaliação da real dimensão do problema, ignorando as repercussões das suas declarações para a produção e comércio de madeira de pinheiro, numa região já tão deprimida.
O PCP tem acompanhado o problema e, no passado dia 3 de Maio, fez deslocar a Arganil uma delegação, que integrava o deputado Agostinho Lopes e outros dirigentes locais, para reunir com a Associação de Produtores Florestais de Arganil. É que, para o PCP, a situação criada levanta questões como a de saber que controlo existiu relativamente à madeira transportada da zona inicialmente atingida na península de Setúbal (que permitiu a saída de nemátode para outras regiões indemnes) e como passará a ser feita agora a fiscalização, tendo em conta que o governo desmantelou toda a sua estrutura, nomeadamente com a integração dos Guardas Florestais na GNR.
A DORC, exigindo meios de diagnóstico e de tratamento das madeiras afectadas, chama a atenção do Ministério da Agricultura para que assuma as suas responsabilidades nesta questão e não as «despeje» numa zona já pobre e com produtores florestais envelhecidos. Pelo contrário, tem de lhes garantir apoio, nomeadamente através de compensações justas pelos pinheiros que vierem a ser abatidos e do combate à «especulação oportunista» dos preços das madeiras.
O PCP tem acompanhado o problema e, no passado dia 3 de Maio, fez deslocar a Arganil uma delegação, que integrava o deputado Agostinho Lopes e outros dirigentes locais, para reunir com a Associação de Produtores Florestais de Arganil. É que, para o PCP, a situação criada levanta questões como a de saber que controlo existiu relativamente à madeira transportada da zona inicialmente atingida na península de Setúbal (que permitiu a saída de nemátode para outras regiões indemnes) e como passará a ser feita agora a fiscalização, tendo em conta que o governo desmantelou toda a sua estrutura, nomeadamente com a integração dos Guardas Florestais na GNR.
A DORC, exigindo meios de diagnóstico e de tratamento das madeiras afectadas, chama a atenção do Ministério da Agricultura para que assuma as suas responsabilidades nesta questão e não as «despeje» numa zona já pobre e com produtores florestais envelhecidos. Pelo contrário, tem de lhes garantir apoio, nomeadamente através de compensações justas pelos pinheiros que vierem a ser abatidos e do combate à «especulação oportunista» dos preços das madeiras.