Cresce o desemprego na Guarda
O Governo tem que intervir para travar o aumento do desemprego no distrito da Guarda. Esta é a opinião do Secretariado da Direcção da Organização Regional da Guarda do PCP, que, em nota de dia 12, considera que também as câmaras municipais de Seia, Gouveia e Guarda «têm o dever de fazer algo para travar este descalabro do aparelho produtivo», nomeadamente dando passos para a criação de alternativas de emprego.
Os comunistas realçam que a crise do sector têxtil acentua-se com novos anúncios de falências e encerramentos de empresas. O Tribunal Judicial de Gouveia decidiu a insolvência da empresa Têxteis da Serra da Estrela, que tinha fechado os portões em Setembro do ano passado deixando 80 trabalhadores no desemprego. No mesmo concelho, a Prafil tem diminuído os postos de trabalho.
No concelho da Guarda, a empresa Jopilã Fiação fechou, deixando 36 operários no desemprego. E na Efilã, 55 dos 60 trabalhadores suspenderam os contratos de trabalho por estarem com dois meses de salários em atraso.
Em Seia, a Lusolã despediu 80 trabalhadores precários e na Beiralã paira a ameaça de despedimento, após dois meses de salários em atraso, pagos após a luta dos trabalhadores.
Para o PCP, a crise no sector era previsível. Há muito que os comunistas defendem o accionamento da cláusula de salvaguarda, que permitia a restrição temporária das importações de produtos têxteis e de vestuário, evitando assim mais encerramentos e despedimentos. Mas o Governo assim não o entendeu e as consequências estão à vista, realça o PCP.
Para além do sector têxtil, os comunistas da Guarda lembram também o caso dos anunciados despedimentos na Delphi, ou na ameaça que paira sobre os trabalhadores da Loja Plus, em Seia, propriedade do Grupo Jerónimo Martins.
Os comunistas realçam que a crise do sector têxtil acentua-se com novos anúncios de falências e encerramentos de empresas. O Tribunal Judicial de Gouveia decidiu a insolvência da empresa Têxteis da Serra da Estrela, que tinha fechado os portões em Setembro do ano passado deixando 80 trabalhadores no desemprego. No mesmo concelho, a Prafil tem diminuído os postos de trabalho.
No concelho da Guarda, a empresa Jopilã Fiação fechou, deixando 36 operários no desemprego. E na Efilã, 55 dos 60 trabalhadores suspenderam os contratos de trabalho por estarem com dois meses de salários em atraso.
Em Seia, a Lusolã despediu 80 trabalhadores precários e na Beiralã paira a ameaça de despedimento, após dois meses de salários em atraso, pagos após a luta dos trabalhadores.
Para o PCP, a crise no sector era previsível. Há muito que os comunistas defendem o accionamento da cláusula de salvaguarda, que permitia a restrição temporária das importações de produtos têxteis e de vestuário, evitando assim mais encerramentos e despedimentos. Mas o Governo assim não o entendeu e as consequências estão à vista, realça o PCP.
Para além do sector têxtil, os comunistas da Guarda lembram também o caso dos anunciados despedimentos na Delphi, ou na ameaça que paira sobre os trabalhadores da Loja Plus, em Seia, propriedade do Grupo Jerónimo Martins.