Travar o golpismo do PS
Os comunistas do Alentejo acusam o PS de estar a tentar garantir a manutenção do poder através de manobras golpistas e do assalto às instituições democráticas.
O PS quer o poder absoluto no Alentejo, que não lhe foi dado nas urnas
A Direcção Regional do Alentejo do PCP realçou, em conferência de imprensa realizada anteontem, que o Governo pretende impor um novo associativismo municipal, com leis anticonstitucionais que violam a autonomia do poder local, em particular a liberdade de associação dos municípios. O PCP acusa o Governo de, simulando estar a aplicar uma medida descentralizadora, estar, sim, a criar regiões «talhadas a pedido de organizações locais do PS, a fim de satisfazer interesses e apetites das suas clientelas».
No Alentejo, há o caso da exclusão do concelho de Mora do distrito de Évora, a que sempre pertenceu desde a sua criação em 1840. Para os comunistas, o objectivo é «garantir uma maioria do PS na actual Associação de Municípios do Distrito de Évora ou numa futura Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central». A ser criada, esta maioria seria artificial e «forjada nos corredores do poder e que é contrária à maioria democrática expressa nas urnas e nas ruas de Mora pelos cidadãos».
Também no que diz respeito às regiões de turismo, o PS aposta no golpismo. Não tendo conseguido atingir os seus objectivos através de eleições democráticas, o PS «fez de tudo para transformar menos votos em vitória eleitoral», afirma a DRA, considerando ser o presidente da Câmara de Évora o «operacional» destas manobras.
O Governo «deu cobertura ao golpe, através do secretário de Estado do Turismo, que tentou legitimar a fraude eleitoral». Só com a intervenção dos tribunais, acrescenta o PCP, o «golpe foi travado e a vitória eleitoral reconhecida a quem havia obtido a maioria dos votos», realçou a direcção comunista.
Comunistas excluídos
Frustrada mais esta tentativa, o PS e o Governo «puseram em marcha nova intentona». Depois de liquidar as regiões de turismo, «esquartejar o turismo do País à medida das clientelas partidárias e dos grandes interesses económicos», o Governo nomeou gente do PS para as comissões instaladoras das futuras áreas regionais de turismo e pólos de desenvolvimento turístico.
Com a excepção do Presidente da Região de Turismo de Évora, militante comunista, «todos os outros presidentes presidentes das actuais 19 regiões de turismo integram as comissões instaladoras». Alguns até fazem parte de três... Para o PCP, tal exclusão é inaceitável!
Outro dos golpes do PS prende-se com a alteração da composição do Conselho da Região. O Governo decidiu, recentemente, alargar a composição do órgão e integrar mais quatro personalidades e quatro entidades. Todas elas escolhidas pela presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, ela própria nomeada pelo Governo. Assim, dos membros deste conselho, 33 a 35 serão do PS, 23 ou 24 da CDU e 10 do PSD, o que, acusa o PCP, não corresponde à correlação de forças autárquicas na região.
No Alentejo, há o caso da exclusão do concelho de Mora do distrito de Évora, a que sempre pertenceu desde a sua criação em 1840. Para os comunistas, o objectivo é «garantir uma maioria do PS na actual Associação de Municípios do Distrito de Évora ou numa futura Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central». A ser criada, esta maioria seria artificial e «forjada nos corredores do poder e que é contrária à maioria democrática expressa nas urnas e nas ruas de Mora pelos cidadãos».
Também no que diz respeito às regiões de turismo, o PS aposta no golpismo. Não tendo conseguido atingir os seus objectivos através de eleições democráticas, o PS «fez de tudo para transformar menos votos em vitória eleitoral», afirma a DRA, considerando ser o presidente da Câmara de Évora o «operacional» destas manobras.
O Governo «deu cobertura ao golpe, através do secretário de Estado do Turismo, que tentou legitimar a fraude eleitoral». Só com a intervenção dos tribunais, acrescenta o PCP, o «golpe foi travado e a vitória eleitoral reconhecida a quem havia obtido a maioria dos votos», realçou a direcção comunista.
Comunistas excluídos
Frustrada mais esta tentativa, o PS e o Governo «puseram em marcha nova intentona». Depois de liquidar as regiões de turismo, «esquartejar o turismo do País à medida das clientelas partidárias e dos grandes interesses económicos», o Governo nomeou gente do PS para as comissões instaladoras das futuras áreas regionais de turismo e pólos de desenvolvimento turístico.
Com a excepção do Presidente da Região de Turismo de Évora, militante comunista, «todos os outros presidentes presidentes das actuais 19 regiões de turismo integram as comissões instaladoras». Alguns até fazem parte de três... Para o PCP, tal exclusão é inaceitável!
Outro dos golpes do PS prende-se com a alteração da composição do Conselho da Região. O Governo decidiu, recentemente, alargar a composição do órgão e integrar mais quatro personalidades e quatro entidades. Todas elas escolhidas pela presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, ela própria nomeada pelo Governo. Assim, dos membros deste conselho, 33 a 35 serão do PS, 23 ou 24 da CDU e 10 do PSD, o que, acusa o PCP, não corresponde à correlação de forças autárquicas na região.