A democracia parlamentar burguesa – sistema político dominante que o capitalismo pretende impor aos povos – através de poderosos meios financeiros e institucionais de que dispõe, procura silenciar, deturpar e menorizar o papel que a luta dos trabalhadores, da juventude e dos povos têm na vida e na sociedade.
O auditório da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa transbordou na apresentação dos candidatos da CDU pelo distrito, na tarde de sábado. Cerca de 1200 pessoas participaram na iniciativa e aplaudiram os 53 candidatos.
Convicto da derrota da direita nas próximas eleições, Jerónimo de Sousa afirmou no comício de Lisboa que «nem a escandalosa e abusiva utilização do aparelho de Estado para a sua campanha eleitoral» salvarão o PSD e o CDS.
Em contacto com as populações do distrito de Braga, Jerónimo de Sousa apelou à eleição do cabeça de lista daquele círculo eleitoral, Agostinho Lopes, e explicou que só o reforço da votação na CDU pode correr com a política de direita.
O PCP apresentou um conjunto de medidas para o sistema de ensino nacional num encontro, anteontem. Entre elas, a gratuitidade dos manuais escolares e o princípio da avaliação contínua.
Por todo o País, a campanha da CDU prossegue. Com ou sem candidatos, com ou sem a presença do secretário-geral ou de outros dirigentes, os activistas da CDU passam, nas ruas, as propostas da coligação.
A candidatura da CDU de Santarém apresentou, no passado dia 28, a sua declaração programática, com as suas propostas para a região. Jerónimo de Sousa esteve lá.
Retomamos a abordagem ao que tem sido nas suas linhas fundamentais a política de direita e seus efeitos na vida das pessoas e no curso do País. Do que aqui falamos, renovando o convite à reflexão do leitor, é de casos, situações e factos concretos que, individualmente (no seu valor próprio) e enquanto conjunto, evidenciam como por trás da retórica social ou de propalados «choques» na economia se escondem, afinal, velhas receitas inspiradas na mesma matriz neo-liberal.
As mesmas orientações que têm determinado, no que é estruturante e essencial, as opções e prioridades, bem como a acção dos dois principais partidos – PS e PSD - que há quase três décadas trocam entre si, à vez, a responsabilidade da governação.
O PCP opõe-se ao anúncio do ministro da Segurança Social, Fernando Negrão, de transferir da tutela do seu ministério para várias instituições seis unidades de acolhimento de crianças e jovens em risco.
O Sindicato da Função Pública considera irresponsável a gestão do hospital, onde o canalizador faz de electricista e as trabalhadoras grávidas são despedidas.
Os trabalhadores da Administração Pública lutaram por uma política diferente e «não querem “mais do mesmo”, não querem uma mera mudança de personagens».
O atraso na escolaridade em Portugal em relação à media da OCDE aumentou até 2002, apesar dos progressos registados a nível nacional, de acordo com um estudo do economista Eugénio Rosa.
O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos defende a correcção das assimetrias regionais e a necessidade de dar voz aos utilizadores dos serviços de saúde, a propósito de um inquérito que realizou sobre o tema.
As centrais sindicais francesas anunciam para o próximo sábado, dia 5, uma jornada de luta contra a alteração do máximo legal de 35 horas semanais de trabalho.
Apenas 20 por cento dos portugueses declaram que irão votar no referendo sobre o tratado constitucional, segundo o último estudo do Eurobarómetro divulgado na segunda-feira, dia 31.
Os ex-trabalhadores de cinco empresas falidas com os créditos e indemnizações por receber tiveram uma sessão de esclarecimento, em Vila Franca de Xira, no dia 26. A iniciativa foi promovida pela União dos Sindicatos de Lisboa e a delegação sindical do concelho.
O mundo comemorou a 27 de Janeiro a passagem do 60º aniversário da libertação dos sobreviventes do complexo da morte de Auschwitz-Birkenau por unidades do Exército Vermelho.
Naquele trágico lugar milhões de inocentes deixaram as suas vidas depois de haverem sido arrancados aos seus lares, às suas terras, aos seus países. Estima-se que no ponto mais alto da política de exterminações levada a cabo pelos nazis em Auschwitz cerca de 9000 pessoas tivessem sido assassinadas, diariamente. No total, um milhão e meio de pessoas (judeus, comunistas, prisioneiros de guerra soviéticos, gente de outras etnias consideradas não arianas, pobres, desalojados) foram vítimas da chamada ‘solução final’ inventada pelos hitlerianos.
Não será o momento para uma caracterização exaustiva do BE, da sua origem, das suas características e matriz ideológica. Nem para nos fixarmos ou dar excessivo valor à indisfarçável inveja que repetidamente o Bloco manifesta pelo que o PCP, enquanto grande força de esquerda, representa na vida política nacional traduzida no repetido recurso à menorização do papel do PCP como principal e mais combativa força de oposição à política de direita, na reiterada adulteração das suas posições, na campanha de desvalorização da intervenção do PCP.