Ferroviários em luta
Depois de uma concentração do pessoal da CP e da EMEF, anteontem à tarde, no edifício do Conselho de Gerência da CP, está hoje marcada uma greve dos trabalhadores da Refer. Em causa está o protelamento da actualização salarial, que deveria vigorar desde 1 de Fevereiro. Na Refer o protesto dirige-se também contra a atitude discriminatória da administração, que decidiu atribuir um prémio a cerca de dez por cento dos seus funcionários, sem critérios objectivos.
O apelo à luta foi subscrito pelas comissões de trabalhadores daquelas três empresas do Grupo CP e por nove estruturas sindicais. Por cada mês de atraso na aplicação de aumentos salariais, os ferroviários são fortemente prejudicados, explicou Américo Leal, do SNTSF/CGTP-IN, contestando os argumentos da gerência da CP, que pretende iniciar as negociações apenas em Março.
O apelo à luta foi subscrito pelas comissões de trabalhadores daquelas três empresas do Grupo CP e por nove estruturas sindicais. Por cada mês de atraso na aplicação de aumentos salariais, os ferroviários são fortemente prejudicados, explicou Américo Leal, do SNTSF/CGTP-IN, contestando os argumentos da gerência da CP, que pretende iniciar as negociações apenas em Março.