Fica cada vez mais claro para milhares e milhares de portugueses que a política que vem sendo seguida pelo governo PSD/PP é uma política de claro favorecimento dos grandes grupos económicos e financeiros em detrimento dos interesses da esmagadora maioria do povo.
Em pouco mais de dez anos, a Marinha Grande viu desaparecer emblemáticas empresas do sector da cristalaria, como a Fábrica-Escola Irmãos Stephens, a Ivima ou a Manuel Pereira Roldão. Os vidreiros, que eram então cerca de 3 500, não passam actualmente de mil. Hoje, novos ataques são feitos aos trabalhadores e aos seus direitos: A Jörgen Mortensen quer despedir 73 operários e continua sem ser encontrada qualquer solução para a Mandata, que se mantém fechada, com os seus 170 trabalhadores no desemprego. Sérgio Moiteiro e Etelvina Rosa, dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira, acusam o patronato de perseguir apenas o lucro imediato e exigem que o Governo tome as medidas indispensáveis para salvaguardar o futuro do sector, em que acreditam.
Se a «Constituição Europeia» avançar, o PCP defende a realização de um referendo que permita ao povo português pronunciar-se sobre o que efectivamente está em causa.
«Impõe-se que todas as forças políticas e sociais que prezam a democracia dêem um abanão neste processo e não permitam que o Governo continue a fazer manipulação populista em torno do que chama “reforma da Administração Pública”», alertou Manuel Carvalho da Silva.
Centenas de trabalhadores do estaleiro naval instalado na Mitrena vieram anteontem a Lisboa, apresentar mais uma vez a exigência de preservação do emprego, face à extinção da Gestnave, pretendida pelo Governo.
À medida que os valores das propinas são divulgados, os estudantes do superior manifestam o seu descontentamento. Várias instituições foram encerradas.
O PCP desafiou o Governo a esclarecer qual a visão a que obedece a política de imigração: à extremista e xenófoba do Ministro da Defesa Paulo Portas ou à do secretário de Estado que afirma ser «uma coisa positiva para o País».
O MURPI acusa os sucessivos governos de agravarem a situação sócio-económica dos reformados, pondo a tónica nos «efeitos negativos» de «alguns diplomas» aprovados pelo actual executivo.
«Os Verdes» acusam o Governo de «inviabilizar todos os agendamentos» do partido ecologista e exigem que o ministro do Ambiente «saia da clandestinidade e preste contas ao Parlamento».
O presidente da Comissão Europeia sustentou no Parlamento Europeu que as irregularidades financeiras verificadas no Eurostat, organismo de estatísticas europeias, não justificam a demissão de nenhum membro da equipa de comissários.
Manifestações em todo o mundo contra a ocupação do Iraque e contestação interna às políticas de Bush e Blair preparam jornada pela paz a 25 de Outubro.
O tricentenário da cidade de São Petersburgo - para os comunistas, Leninegrado - tem estado a ser comemorado ao longo deste ano e as celebrações ainda não terminaram. Com efeito, durante o mês de Outubro, as principais companhias teatrais europeias representarão na capital do Neva as produções mais emblemáticas do seu repertório. O palco do Baltiski Dom acolherá, entre outras, a Comédie Française e a Royal Shakespeare Company. Não faltam atracções na cidade de Pedro, o Grande, histórica em aspectos inumeráveis mas, principalmente, por ter sido o berço da Revolução de Outubro que Lenine dirigiu.
As linguagens são variadas - umas dando maior peso à racionalidade e outras às emoções que abrem caminho para a espiritualidade - em busca da identidade da pessoa, do grupo social, do povo, da cultura. A literatura actual reflecte esta ansiosa busca que também existe nas manifestações intelectuais artísticas e científicas.
Não sendo assumida pelas petrolíferas nem pelos governos, a crise petrolífera é real e de enormes repercussões.
Tendo presente a finitude dos recursos e a sua concentração em algumas poucas áreas geográficas, sobretudo no Médio Oriente, a presente crise é o mais sério episódio de uma mesma sucessão histórica.
Nesta cruzada de máximo ruído/credibilização para as teses do agressor e de máxima censura/descrédito para as teses do agredido, o PentágonoPress socorreu-se da dramatização e da desvalorização, da emboscada e do embuste, superando de largo a patética heróica de Mohamed Saeed al-Sahaf, o ministro iraquiano da Informação, que tanta negócio da diversão propiciou nos Estados Unidos.