Semana de greves na Soflusa por modernização justa
Começou segunda-feira, mantendo desde então níveis de adesão muito próximos dos cem por cento, uma série de greves, de duas horas por turno, convocada pelos sindicatos e a Comissão de Trabalhadores da Soflusa, em protesto contra o rumo que a administração da empresa e o Governo estão a dar ao processo de modernização da frota que liga Lisboa e o Barreiro.
A greve, que envolveu igualmente a recusa de todo o trabalho extraordinário, termina amanhã. Para segunda-feira está marcada uma reunião das estruturas dos trabalhadores, com vista a analisar os resultados desta luta, decidida num plenário realizado a 12 de Agosto, e apontar novas propostas de acção futura.
«A modernização não pode ser feita à custa dos trabalhadores e dos utentes», afirmam em comunicado conjunto a CT da Soflusa, o Sindicato Nacional dos Ferroviários e mais três sindicatos com representação na empresa.
No documento, divulgado dia 17, em conferência de imprensa, reafirma-se o interesse dos trabalhadores na modernização da frota, mas é remetida para o Governo e as administrações toda a responsabilidade pelo opção por navios do tipo catamaran com uma lotação de 600 lugares. Os actuais «barcos da CP», em funcionamento há três décadas, comportam mil passageiros, pelo que são suscitadas dúvidas sobre como será garantido o actual fluxo, em condições de segurança.
Sindicatos e CT exigem que a modernização da frota salvaguarde os postos de trabalho e acusam a administração de, em vez de criar mais 50 empregos (como previsto na candidatura que trouxe para a Soflusa quase dez milhões de euros do Feder), ter já reduzido os efectivos de 254 para 238.
Contestam igualmente a intenção, expressa pelo presidente da empresa, de aumentar em 25 por cento as actuais tarifas, a começar por uma subida de dez por cento logo que os novos navios entrem em funcionamento.
A greve, que envolveu igualmente a recusa de todo o trabalho extraordinário, termina amanhã. Para segunda-feira está marcada uma reunião das estruturas dos trabalhadores, com vista a analisar os resultados desta luta, decidida num plenário realizado a 12 de Agosto, e apontar novas propostas de acção futura.
«A modernização não pode ser feita à custa dos trabalhadores e dos utentes», afirmam em comunicado conjunto a CT da Soflusa, o Sindicato Nacional dos Ferroviários e mais três sindicatos com representação na empresa.
No documento, divulgado dia 17, em conferência de imprensa, reafirma-se o interesse dos trabalhadores na modernização da frota, mas é remetida para o Governo e as administrações toda a responsabilidade pelo opção por navios do tipo catamaran com uma lotação de 600 lugares. Os actuais «barcos da CP», em funcionamento há três décadas, comportam mil passageiros, pelo que são suscitadas dúvidas sobre como será garantido o actual fluxo, em condições de segurança.
Sindicatos e CT exigem que a modernização da frota salvaguarde os postos de trabalho e acusam a administração de, em vez de criar mais 50 empregos (como previsto na candidatura que trouxe para a Soflusa quase dez milhões de euros do Feder), ter já reduzido os efectivos de 254 para 238.
Contestam igualmente a intenção, expressa pelo presidente da empresa, de aumentar em 25 por cento as actuais tarifas, a começar por uma subida de dez por cento logo que os novos navios entrem em funcionamento.