Greve na Carris com forte adesão
Pararam dia 25, entre as 9 e as 15 horas, 90 por cento dos trabalhadores da Carris, em protesto contra «uma política de destruição da empresa com o objectivo de a adequar a um modelo privatizável». Na resolução, aprovada em plenário geral de trabalhadores, exige-se o fim da destruição da Carris e da alienação do seu património, o início de conversações com todos os sindicatos e a CT sobre «um verdadeiro processo de reestruturação que vise o desenvolvimento da Carris e a melhoria do serviço público».
Reclamam ainda o saneamento financeiro da empresa, através do pagamento pelo Estado das indemnizações compensatórias, dívida que na última década ultrapassou os 85 milhões de contos.
O plenário decidiu que, se as reivindicações não forem atendidas até ao dia 10 de Outubro, os sindicatos estão mandatados para prosseguirem a luta.
O sector de Transportes da OR de Lisboa do PCP, numa saudação aos trabalhadores em luta, denunciou as políticas nefastas do Governo para o sector, e considera que «a luta é o caminho mais certo e seguro para a defesa da Carris - Empresa Pública, dos postos de trabalho, dos direitos individuais e colectivos e pela melhoria da prestação do serviço público».
Em comunicado, a Festru/CGTP respondeu a um comunicado que a administração da Carris fez publicar em vários jornais. A federação responsabiliza o CA pela redução da oferta e afirma que qualquer excesso de pessoal só terá a ver com o número de administradores, que se manteve enquanto o quadro passou de 8600 para 3900 trabalhadores. Salienta que os relatórios financeiros evidenciam um aumento da produtividade na empresa.
Reclamam ainda o saneamento financeiro da empresa, através do pagamento pelo Estado das indemnizações compensatórias, dívida que na última década ultrapassou os 85 milhões de contos.
O plenário decidiu que, se as reivindicações não forem atendidas até ao dia 10 de Outubro, os sindicatos estão mandatados para prosseguirem a luta.
O sector de Transportes da OR de Lisboa do PCP, numa saudação aos trabalhadores em luta, denunciou as políticas nefastas do Governo para o sector, e considera que «a luta é o caminho mais certo e seguro para a defesa da Carris - Empresa Pública, dos postos de trabalho, dos direitos individuais e colectivos e pela melhoria da prestação do serviço público».
Em comunicado, a Festru/CGTP respondeu a um comunicado que a administração da Carris fez publicar em vários jornais. A federação responsabiliza o CA pela redução da oferta e afirma que qualquer excesso de pessoal só terá a ver com o número de administradores, que se manteve enquanto o quadro passou de 8600 para 3900 trabalhadores. Salienta que os relatórios financeiros evidenciam um aumento da produtividade na empresa.