Aí está mais um «pacto de regime» em que os partidos do poder são useiros e vezeiros. Com os objectivos habituais. Desta vez para a justiça. De «pactos de regime» contra o regime democrático estamos fartos. O nosso pacto, em matéria de justiça, é a Constituição.
A proposta de legislação sobre o arrendamento representa um novo e grave factor de instabilidade social e de precariedade do direito à habitação, constitucionalmente consagrado, e um indisfarçável instrumento concebido para servir os interesses do capital financeiro e da sua actividade especulativa no imobiliário.
O Comité Central do Partido Comunista Português, na sua reunião de 19 de Outubro, avaliou o andamento dos trabalhos preparatórios do XVII Congresso a realizar nos dias 26, 27 e 28 de Novembro na cidade de Almada, tomou um conjunto de medidas para a sua dinamização e discutiu aspectos essenciais da evolução da situação política.
O PCP debate, no sábado, no Hotel Continental, em Lisboa, os problemas da educação. Aprofundar análises e actualizar orientações são os principais objectivos.
Jerónimo de Sousa reafirmou a necessidade de aumentar os salários aos trabalhadores portugueses. Esta é uma questão importante do ponto de vista económico e social, afirmou.
A Frente Comum decidiu, no plenário de dia 13, dar prioridade ao esclarecimento em defesa das reivindicações para 2005, e mobilizar-se para a Jornada Nacional de 10 de Novembro.
A administração da Borealis anunciou à Fequimetal e ao Sinquifa, o acordo final da compra do complexo petroquímico de Sines pela multinacional espanhola, Repsol .
No dia em que foi apresentada na AR a proposta de Orçamento de Estado para 2005, a Inter avançou um primeiro comentário, denunciando conteúdos que contrariam algumas pomposas promessas do Governo.
Os estudantes do ensino superior fizeram ontem uma greve às aulas em protesto contra o aumento das propinas e a Lei de Autonomia. Em Coimbra, a abertura solene do ano lectivo foi marcada pelos protestos dos alunos.
Os problemas concretos dos portugueses e do País passaram à margem nas intervenções de Santana Lopes, no debate mensal, com a sua presença, faz hoje oito dia, no Parlamento.
O Governo continua a não abrir o jogo quanto ao futuro da refinaria da GALP em Leça da Palmeira. Há que aguardar até às conclusões de um relatório em Março de 2005, diz o Ministro das Actividades Económicas em resposta ao desafio PCP.
O PCP tornou-se a terceira força política mais votada no Funchal. Por seu lado, nos Açores, num quadro de campanha eleitoral fortemente bipolarizada, o resultado eleitoral dos comunistas ficou abaixo das expectativas.
A CDU está a contactar várias estruturas da cidade de Lisboa na área do ambiente, associações empresariais, sindicatos e colectividades, desenvolver grupos de trabalho e promover debates com vista às próximas eleições autárquicas.
A terceira edição do Fórum Social Europeu, realizada em Londres, de sexta-feira a domingo, encerrou com uma manifestação em que se destacou a condenação da guerra no Iraque e na Palestina.
Os trabalhadores da fábrica da Opel, em Bochum, entraram em greve desde a passada quinta-feira, 14, imediatamente após a administração do grupo ter anunciando despedimentos em massa.
O Iraque tem uma das maiores dívidas externas do mundo (cerca de 200 mil milhões de dólares), incluindo reparações pela Guerra do Golfo de 1990. O pagamento de reparações foi imposto ainda durante o regime de Saddam.
Os norte-americanos começaram a votar, embora a data oficial das presidenciais seja 2 de Novembro. Nos estados que optaram por «votar cedo» já houve irregularidades.
«Para que Timor-Leste garanta que os recursos petrolíferos são bem geridos, é importante que o povo esteja bem informado e que consigamos estabelecer uma estratégia baseada num acordo tão amplo quanto possível», defendeu segunda-feira o primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri.
O anúncio de que o Sindicato dos Mineiros da Grã-Bretanha, o histórico ‘National Union of Mineworkers’, vai encerrar e amalgamar-se com o ‘Rail, Maritime, Transport (RMT)’ causou extraordinária emoção em todos os meios ligados às lutas dos explorados deste país. Congregando, apenas, 3000 membros (há 60 anos eram 500 000) o Sindicato deixou de poder afirmar-se na tarefa que sempre foi a sua. A realidade actual é muito diferente daquela que se conhecia quando as grandes lutas de 1972 e 1974 tiveram lugar. Mas o futuro espreita. E não restam dúvidas de que as lutas do amanhã, desenvolvidas por outros, conduzirão ao fim da estrada que os mineiros percorreram.