Agência das clínicas privadas
Vários doentes em lista de espera para intervenção cirúrgica estão a receber cartas da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo a «convidá-los para serem tratados em clínicas privadas», denuncia o Secretariado do Sector da Saúde da Organização Regional de Lisboa do PCP. Esta promiscuidade entre o Serviço Nacional de Saúde e os interesses privados no sector vai ao ponto de os utentes receberem, no mesmo envelope, uma carta da ARS de Lisboa e outra da clínica privada em que se sugere que a operação seja efectuada.
Os comunistas exigem que a Administração Regional de Saúde esclareça quais os critérios para tempos de espera tão diferenciados para um conjunto de 67 patologias. E questiona se não estará isto ligado com as capacidades clínicas disponíveis nas instituições de saúde privadas. O PCP quer saber também qual a razão da captação de doentes para clínicas estrangeiras. Numa carta enviada aos pacientes, do Grupo Hospitalar Ibérica Diagnóstico, fica patente a realização de operações cirúrgicas em hospitais em Espanha. «Como se apurou não haver capacidades clínicas no SNS para efectuar atempadamente os tratamentos em causa?», pergunta o PCP.
Os comunistas fazem saber, no comunicado, que não pactuarão com o «negócio escandaloso em que o Governo PSD/CDS-PP transformou o direito dos portugueses à saúde». O PCP apela aos utentes e profissionais da Saúde para «não se calarem e lutarem contra os atentados em curso que visam a destruição, a prazo, do SNS».
Os comunistas exigem que a Administração Regional de Saúde esclareça quais os critérios para tempos de espera tão diferenciados para um conjunto de 67 patologias. E questiona se não estará isto ligado com as capacidades clínicas disponíveis nas instituições de saúde privadas. O PCP quer saber também qual a razão da captação de doentes para clínicas estrangeiras. Numa carta enviada aos pacientes, do Grupo Hospitalar Ibérica Diagnóstico, fica patente a realização de operações cirúrgicas em hospitais em Espanha. «Como se apurou não haver capacidades clínicas no SNS para efectuar atempadamente os tratamentos em causa?», pergunta o PCP.
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