Defender o SNS
A União dos Sindicatos de Lisboa está a realizar uma semana de luta, em defesa do Serviço Nacional de Saúde. A acção iniciou-se no dia 18 e prolonga-se até amanhã, incluindo a realização de uma concentração, ontem, no Saldanha. A USL/CGTP-IN pretende esclarecer e sensibilizar os trabalhadores e a população sobre os perigos que a privatização dos serviços de saúde acarreta para os utentes.
A iniciativa conta, além da USL, com a participação da CIL – a coordenadora das CT’s do distrito de Lisboa – e das comissões de utentes.
Durante a semana, está a ser denunciado o aumento das taxas moderadoras diferenciadas, conforme os rendimentos, acrescido do pagamento de todos os cuidados de saúde, numa lógica de «utilizador-pagador». Em consequência, vão ser os doentes que mais precisam de cuidados aqueles que mais vão pagar pelos tratamentos.
No documento distribuído à população, denuncia-se que os utentes estão a pagar mais 6,7 milhões de euros, devido à introdução do preço de referência pelo medicamento genérico mais caro.
Desemprego
Em Mafra, na sexta-feira passada, último dia da semana de luta contra o desemprego promovida pela USL, foram denunciados mais dois casos de salários em atraso e ameaça de encerramento: na José Esteves (cerâmica) e na Igatex (sector químico). Ambos os processos arrastam-se desde 1997 e afectam 50 trabalhadores, credores de uma dívida que, conjuntamente, ultrapassa 375 mil euros.
A semana de luta contra o desemprego teve o propósito de alertar a opinião pública para um cada vez maior índice de desemprego, no distrito de Lisboa, onde se registam mais de cem mil desempregados.
Há dívidas no total de 90 milhões de euros a 17 mil trabalhadores de 240 empresas encerradas ou falidas.
Acresce que um quarto do total de trabalhadores do distrito está em situação precária. Mais de 60 por cento dos jovens estão incluídos neste grupo. As mulheres são as mais penalizadas com 70 por cento sem vínculo de trabalho efectivo.
Para contrariar esta tendência de crescimento do desemprego, a USL propõe o investimento no sector produtivo, na investigação, no emprego estável com direitos, uma justa remuneração e qualificação profissional.
Pretende também ver revogadas as normas mais gravosas do Código do Trabalho e da sua regulamentação, além de um efectivo combate à precariedade. A USL exige ainda que, nos processos de falência, seja introduzido um prazo máximo para liquidação das massas falidas, findo o qual, o Estado deve pagar os créditos devidos aos trabalhadores.
A iniciativa conta, além da USL, com a participação da CIL – a coordenadora das CT’s do distrito de Lisboa – e das comissões de utentes.
Durante a semana, está a ser denunciado o aumento das taxas moderadoras diferenciadas, conforme os rendimentos, acrescido do pagamento de todos os cuidados de saúde, numa lógica de «utilizador-pagador». Em consequência, vão ser os doentes que mais precisam de cuidados aqueles que mais vão pagar pelos tratamentos.
No documento distribuído à população, denuncia-se que os utentes estão a pagar mais 6,7 milhões de euros, devido à introdução do preço de referência pelo medicamento genérico mais caro.
Desemprego
Em Mafra, na sexta-feira passada, último dia da semana de luta contra o desemprego promovida pela USL, foram denunciados mais dois casos de salários em atraso e ameaça de encerramento: na José Esteves (cerâmica) e na Igatex (sector químico). Ambos os processos arrastam-se desde 1997 e afectam 50 trabalhadores, credores de uma dívida que, conjuntamente, ultrapassa 375 mil euros.
A semana de luta contra o desemprego teve o propósito de alertar a opinião pública para um cada vez maior índice de desemprego, no distrito de Lisboa, onde se registam mais de cem mil desempregados.
Há dívidas no total de 90 milhões de euros a 17 mil trabalhadores de 240 empresas encerradas ou falidas.
Acresce que um quarto do total de trabalhadores do distrito está em situação precária. Mais de 60 por cento dos jovens estão incluídos neste grupo. As mulheres são as mais penalizadas com 70 por cento sem vínculo de trabalho efectivo.
Para contrariar esta tendência de crescimento do desemprego, a USL propõe o investimento no sector produtivo, na investigação, no emprego estável com direitos, uma justa remuneração e qualificação profissional.
Pretende também ver revogadas as normas mais gravosas do Código do Trabalho e da sua regulamentação, além de um efectivo combate à precariedade. A USL exige ainda que, nos processos de falência, seja introduzido um prazo máximo para liquidação das massas falidas, findo o qual, o Estado deve pagar os créditos devidos aos trabalhadores.