Rivais atacam Alitalia
Oito companhias aéreas europeias, entre as quais a portuguesa TAP, enviaram uma carta à Comissão Europeia alertando para a possibilidade do plano de recuperação da italiana Alitalia violar as normas comunitárias.
Entre as signatárias da carta encontram-se também a Iberia, a British Airways e a Lufthansa, a Austrian Airlines, a SAS Scandinavian Airlines, a Finnair e a Hapag-Lloyd.
Em Junho, o governo italiano obteve luz verde de Bruxelas para conceder um crédito de 400 milhões de euros à Alitalia, com a condição da companhia aplicar um plano de reestruturação sem novas ajudas públicas.
No entanto, segundo as companhias de aviação signatárias da carta, o plano, notificado em Bruxelas na passada sexta-feira, infringe «claramente» esta condição, ao prever que a Alitalia transfira para o Estado pelo menos 800 milhões de euros da sua dívida e ao garantir futuros incentivos fiscais.
A Alitalia será separada em duas empresas, a Az Fly (para a actividade de voo) e a Az Service (para a assistência em terra) e verá reduzida a participação do Estado de 62 para 49 por cento, no conjunto das duas empresas.
Os queixosos dizem-se contra a manutenção «artificial» de uma empresa num «sector com sobrecapacidade estrutural a longo prazo», que «só consegue sobreviver com repetidas intervenções estatais».
As companhias concluem ainda que o plano italiano resultará numa «grande distorção da concorrência» no sector da aviação comercial na UE e «dificultará gravemente a consolidação da indústria aérea europeia».
Entre as signatárias da carta encontram-se também a Iberia, a British Airways e a Lufthansa, a Austrian Airlines, a SAS Scandinavian Airlines, a Finnair e a Hapag-Lloyd.
Em Junho, o governo italiano obteve luz verde de Bruxelas para conceder um crédito de 400 milhões de euros à Alitalia, com a condição da companhia aplicar um plano de reestruturação sem novas ajudas públicas.
No entanto, segundo as companhias de aviação signatárias da carta, o plano, notificado em Bruxelas na passada sexta-feira, infringe «claramente» esta condição, ao prever que a Alitalia transfira para o Estado pelo menos 800 milhões de euros da sua dívida e ao garantir futuros incentivos fiscais.
A Alitalia será separada em duas empresas, a Az Fly (para a actividade de voo) e a Az Service (para a assistência em terra) e verá reduzida a participação do Estado de 62 para 49 por cento, no conjunto das duas empresas.
Os queixosos dizem-se contra a manutenção «artificial» de uma empresa num «sector com sobrecapacidade estrutural a longo prazo», que «só consegue sobreviver com repetidas intervenções estatais».
As companhias concluem ainda que o plano italiano resultará numa «grande distorção da concorrência» no sector da aviação comercial na UE e «dificultará gravemente a consolidação da indústria aérea europeia».
