Faces da pobreza
A propósito do Dia para a Erradicação da Pobreza – que se assinalou no passado domingo – o PCP realizou, entre os dias 12 e 17, um conjunto de iniciativas relacionadas com este tema. Entre as acções, conta-se um conjunto de reuniões com entidades que intervêm na área social e que têm um contacto directo e quotidiano com as faces mais extremas da pobreza e visitas a bairros degradados.
No domingo, em conferência de imprensa, Fernanda Mateus, da Comissão Política do Partido, destacou algumas questões saídas dos encontros com as entidades. «Destes contactos resultaram o relato de muitos exemplos que ilustram a dimensão social do agravamento das condições de vida e das situações de pobreza», afirmou.
Para a dirigente comunista, «são os filhos das camadas trabalhadoras e de grupos sociais mais vulneráveis as vítimas da ausência de uma rede pública de creches e infantários». A desregulação de horários, que afecta milhares de trabalhadores, e as distâncias que separam os locais de trabalho dos locais de residência «reflectem-se em prolongadas horas de permanência dos seus filhos nos equipamentos de apoio à infância».
Esta realidade laboral, considera Fernanda Mateus, associada à fraca cobertura em creches, infantários e ATL’s, leva a que muitas famílias trabalhadoras se «sujeitem a pagar mensalidades exorbitantes em instituições privadas à custa da redução do já magro rendimento familiar, ou sejam obrigadas a deixar os filhos à sua mercê». Também os idosos se debatem com as dificuldades provocadas pelas graves insuficiências das estruturas públicas de apoio.
Segundo a dirigente comunista, aumenta também o número de famílias cujos membros estão no desemprego ou cujo rendimento de trabalho ou reforma não garante a sua subsistência e que os obriga a recorrer à ajuda alimentar. Fernanda Mateus alertou ainda para a pobreza «escondida». Muita gente, face ao desemprego, tem pudor em pedir ajuda e em dar a conhecer a sua situação.
No domingo, em conferência de imprensa, Fernanda Mateus, da Comissão Política do Partido, destacou algumas questões saídas dos encontros com as entidades. «Destes contactos resultaram o relato de muitos exemplos que ilustram a dimensão social do agravamento das condições de vida e das situações de pobreza», afirmou.
Para a dirigente comunista, «são os filhos das camadas trabalhadoras e de grupos sociais mais vulneráveis as vítimas da ausência de uma rede pública de creches e infantários». A desregulação de horários, que afecta milhares de trabalhadores, e as distâncias que separam os locais de trabalho dos locais de residência «reflectem-se em prolongadas horas de permanência dos seus filhos nos equipamentos de apoio à infância».
Esta realidade laboral, considera Fernanda Mateus, associada à fraca cobertura em creches, infantários e ATL’s, leva a que muitas famílias trabalhadoras se «sujeitem a pagar mensalidades exorbitantes em instituições privadas à custa da redução do já magro rendimento familiar, ou sejam obrigadas a deixar os filhos à sua mercê». Também os idosos se debatem com as dificuldades provocadas pelas graves insuficiências das estruturas públicas de apoio.
Segundo a dirigente comunista, aumenta também o número de famílias cujos membros estão no desemprego ou cujo rendimento de trabalho ou reforma não garante a sua subsistência e que os obriga a recorrer à ajuda alimentar. Fernanda Mateus alertou ainda para a pobreza «escondida». Muita gente, face ao desemprego, tem pudor em pedir ajuda e em dar a conhecer a sua situação.