Teve um grande impacto no nosso país, bem visível pelo espaço que ocupou na comunicação social, o Encontro de partidos comunistas e operários que recentemente se realizou em Lisboa.
A introdução do euro, há cinco anos, coincidiu com o início da drástica redução do poder de compra da generalidade dos portugueses, com o surto de falências e deslocalizações de empresas multinacionais e o consequente disparo do desemprego. Entretanto, o afundamento da economia e o agravamento das contas públicas têm servido de pretexto aos últimos governos para justificar o vasto programa de contra-reformas na área dos direitos laborais e dos sistemas públicos de segurança social, saúde, educação, entre outros.
«Nestes cinco anos o Euro revelou-se o que na realidade sempre foi e é - um instrumento de classe ao serviço do projecto neoliberal e de uma Europa federalista», afirmou o secretário-geral do PCP no encerramento do debate «Euro: cinco anos depois», cuja intervenção aqui transcrevemos:
No ano em que se comemoram datas históricas no percurso de luta do povo português contra a ditadura fascista – os 70 anos da Revolta dos Marinheiros e da abertura do Tarrafal, os 75 anos do Avante! -, vale a pena assinalar também o centenário do nascimento de Arlindo Vicente e, através dele, lembrar a candidatura à Presidência da República, em 1958.
Fica ainda um registo naturalmente insuficiente da figura ímpar que foi Arlindo Vicente, pintor, advogado defensor de presos políticos e candidato contra o fascismo.
Há 100 anos, na freguesia do Troviscal, nasceu Arlindo Vicente, um nome que honra o património de luta contra o fascismo. Entre outras facetas, foi destacado protagonista de uma das batalhas que mais abalaram a ditadura: a farsa eleitoral para a Presidência da República, de 8 de Junho de 1958.
Testemunhando as diferentes realidades socioeconómicas dos respectivos países, as deputadas, alemã e grega, convergiram em aspectos essenciais da análise sobre as consequências do euro, cuja criação teve desde o início um marcado carácter de classe.
A VI Assembleia da Organização Regional de Lisboa do PCP, realizada no sábado, dia 18, definiu o reforço da organização e intervenção do Partido como o meio mais seguro para dar combate à política de direita e abrir caminho à alternativa política de que o País necessita.
Jerónimo de Sousa está confiante na possibilidade de outro caminho e outras soluções para o País. Encerrando a VI Assembleia da Organização Regional de Lisboa do PCP, o secretário-geral comunista reafirmou o empenhamento do Partido na construção de uma nova política democrática e de esquerda que tenha por objectivo central a «elevação da qualidade de vida dos portugueses e o desenvolvimento sustentado e equilibrado do País».
É urgente «resgatar» o concelho de Gouveia do marasmo e da degradação social, concluiu, no passado dia 5, a Assembleia da Organização Concelhia de Gouveia do PCP.
«Melhor Organização, Mais Partido, Melhor Concelho» foi o lema da IX Assembleia da Organização Concelhia de Castelo Branco do PCP, realizada no dia 4 de Novembro.
A I Assembleia da Organização Concelhia de Alcoutim do PCP, reunida no passado dia 12, em Alcoutim, fez o balanço à situação política e social do concelho e apontou medidas para o reforço da organização partidária, nomeadamente com a criação de novos organismos em algumas freguesias e o recrutamento de novos militantes.
A IV Assembleia da Organização da Administração Pública Central de Coimbra do PCP reuniu, no dia 11 de Novembro, aprovando por unanimidade a Resolução Política, depois de a enriquecerem ao longo do debate com inúmeras propostas de alteração e adendas.
«A verdade e a mentira na revolução de Abril» foi a obra de Álvaro Cunhal debatida no sábado passado, no Porto, no âmbito do ciclo de debates promovido pelo PCP sobre cinco das obras teóricas mais emblemáticas daquele dirigente.
O PIDDAC 2007 continua a suscitar críticas nas organizações regionais e locais do PCP. E indignadas com a «obsessão» do Governo com o défice, vão apresentar um vasto conjunto de propostas para introduzir no documento, na tentativa de minimizar carências e insuficiências detectadas.
A exposição «Do Tarrafal: chegaram tão vivos os mortos... Uma memória que não se pode perder», que esteve patente ao público no Centro de Trabalho do PCP na Venteira, Amadora, encerrou na sexta-feira passada, com a participação de José Casanova, membro da Comissão Política.
Se a direcção do PS não assume as suas responsabilidades que sejam os eleitores a fazê-lo, votando «Sim» no referendo à despenalização do aborto, afirmou o secretário-geral do PCP.
A manifestação nacional de sábado será o dia de todos os protestos contra a destruição de serviços públicos e de direitos laborais fundamentais, por mudança de políticas.
Jerónimo de Sousa esteve anteontem com os trabalhadores da Pereira da Costa, expressando-lhes a solidariedade activa dos comunistas e exigindo intervenção do Governo para repor a legalidade na empresa.
Durante mais de 49 horas, entre os dias 15 e 17, resistindo ao frio e à chuva, os professores efectuaram uma vigília, frente ao Ministério, em defesa das carreiras.
O dia-a-dia dos estudantes da Escola Secundária José Macedo Fragateiro, em Ovar, não é fácil. Para além da chuva que cai em muitas salas, verifica-se um clima de perseguição aos militantes da JCP, como contam João Macedo, Rosa Costa e Ana Areias.
Vários institutos politécnicos estão em risco de encerrar devido aos cortes orçamentais, afirma a JCP, que alerta para novos perigos de Bolonha: os estudantes terão de fazer novas cadeiras para as suas licenciaturas serem reconhecidas no estrangeiro.
A atenção dos deputados estará hoje centrada na Lei de Bases da Segurança Social. São cinco os diploma em debate, subscritos pelo Governo, PSD, PCP, BE e CDS/PP.
O aumento em quatro por cento dos valores das pensões mínimas de invalidez e velhice constitui uma das mais recentes propostas de alteração ao Orçamento do Estado apresentadas pelo Grupo Parlamentar do PCP.
Um ataque aos valores constitucionais de solidariedade nacional, com desrespeito pela autonomia regional, de que saem lesadas as aspirações e interesses das populações insulares, assim encara o PCP, em síntese, a Lei de Finanças das Regiões Autónomas.
Os deputados comunistas na Assembleia Municipal de Lisboa reafirmaram, terça-feira, a necessidade de valorização do salário mínimo nacional e recuperar a função laboral do mesmo.
Oportunisticamente, em vésperas do referendo sobre a «constituição europeia», na Primavera de 2005, o presidente francês, Jacques Chirac, declarou como «morta e enterrada» a directiva liberalizadora dos serviços, que estava então no centro da campanha pelo «Não».
Mais de 1000 soldados norte-americanos já assinaram uma petição ao Congresso dos EUA apelando ao fim da ocupação do Iraque. O Pentágono sente-se afrontado.
Ângelo Alves, membro da Comissão Política do CC, deslocou-se ao Líbano, entre os passados dias 16 e 21 de Novembro, em representação do PCP e a convite do Partido Comunista Libanês.