O regresso da «semana negra»
O Governo PS/Sócrates, ciclicamente, quando ressoa mais forte a resistência dos trabalhadores e de largos sectores do nosso povo à sua política de ataque à bruta contra elementos essenciais do regime democrático - como aconteceu em 12 de Outubro -, regista, mesmo na «normalidade» elogiosa dos media dominantes, algum distanciamento de certa «opinião publicada». Então «começa a constar» que o Governo «está em desgraça», ou algo do género.
É claro que, neste caso, poucos «fazedores de opinião» explicaram que o repúdio das políticas e do Governo é bem mais relevante na vida real do que nas suas análises «cuidadas». E ainda menos referiram que as políticas de direita estão na raiz do «mal estar», preferindo divagar sobre as tolices dos ministros A ou B, que resultaram na tal «semana negra» do Governo.
Mas o facto é que a «central de comunicação» não pode deixar que, ao crescendo da luta popular, se some a notícia das dificuldades do Governo. E é então que os «pseudo factos», como a encenada e pré combinada «guerra com a banca», medram como cogumelos nos prime times dos media dominantes - tudo invencionices, manobras de diversão e o que quer que seja necessário para escamotear a realidade. E é então que J.Sócrates, ou alguém por ele, introduz na batalha ideológica novos elementos de mistificação.
Assim aconteceu no Congresso do (Governo) PS, em que foi repetido à exaustão que afinal a realidade anda equivocada e este Governo - sempre (con)fundido com o partido dos seus ministros - é «de esquerda».
E J.Sócrates, que foi do «Conselho da Globalização» dos grandes interesses do seu «parceiro estratégico» Cavaco Silva para Congresso do PS, identificou «a esquerda» com a «sustentabilidade do Estado Social» - que em Portugal não passou dos primeiros passos e que o Governo está a tornar residual (dizemos nós) -, porque, como explicou o Sec.Geral do PS, assim se impede a direita de vir a «fazer pior»(!). Aliás já na sua moção se escrevia, a propósito da «renovação do socialismo»: «colocar o indivíduo (não o ser humano) no centro do desígnio socialista(!) de emancipação».
Por uma vez aqui se dá razão a Marcelo R. Sousa, não pelos seus 18 valores ao discurso de J.Sócrates – uma encomenda da direita dos interesses -, mas por ter dito preto no branco: «está de facto a governar à direita».
E é por isso que está aí de novo, em força, a luta de massas, em 25 de Novembro, pelo regresso da «semana negra» deste Governo. Até à derrota das suas políticas.
É claro que, neste caso, poucos «fazedores de opinião» explicaram que o repúdio das políticas e do Governo é bem mais relevante na vida real do que nas suas análises «cuidadas». E ainda menos referiram que as políticas de direita estão na raiz do «mal estar», preferindo divagar sobre as tolices dos ministros A ou B, que resultaram na tal «semana negra» do Governo.
Mas o facto é que a «central de comunicação» não pode deixar que, ao crescendo da luta popular, se some a notícia das dificuldades do Governo. E é então que os «pseudo factos», como a encenada e pré combinada «guerra com a banca», medram como cogumelos nos prime times dos media dominantes - tudo invencionices, manobras de diversão e o que quer que seja necessário para escamotear a realidade. E é então que J.Sócrates, ou alguém por ele, introduz na batalha ideológica novos elementos de mistificação.
Assim aconteceu no Congresso do (Governo) PS, em que foi repetido à exaustão que afinal a realidade anda equivocada e este Governo - sempre (con)fundido com o partido dos seus ministros - é «de esquerda».
E J.Sócrates, que foi do «Conselho da Globalização» dos grandes interesses do seu «parceiro estratégico» Cavaco Silva para Congresso do PS, identificou «a esquerda» com a «sustentabilidade do Estado Social» - que em Portugal não passou dos primeiros passos e que o Governo está a tornar residual (dizemos nós) -, porque, como explicou o Sec.Geral do PS, assim se impede a direita de vir a «fazer pior»(!). Aliás já na sua moção se escrevia, a propósito da «renovação do socialismo»: «colocar o indivíduo (não o ser humano) no centro do desígnio socialista(!) de emancipação».
Por uma vez aqui se dá razão a Marcelo R. Sousa, não pelos seus 18 valores ao discurso de J.Sócrates – uma encomenda da direita dos interesses -, mas por ter dito preto no branco: «está de facto a governar à direita».
E é por isso que está aí de novo, em força, a luta de massas, em 25 de Novembro, pelo regresso da «semana negra» deste Governo. Até à derrota das suas políticas.