A paranóia do Poder
Os psiquiatras dizem que paranóia é inicialmente delírio que depois se desenvolve numa lógica aparente. Também o mundo que os capitalistas procuram definir para a vida no próximo milénio é universo de loucura e lucidez. Louco, quanto à noção de poder e aos objectivos a atingir. Lúcido e metódico na gestão dos factores da Nova Ordem, em termos de estratégia e de organização. Oculto, de qualquer modo alguma coisa se vai revelando quanto aos grandes mistérios que a globalização encerra.
A globalização consiste, agora, numa ofensiva à escala mundial que visa a instalação do império único do grande capital. O sistema capitalista tradicional não responde às exigências do mercado. Fragmentou-se em biliões de pequenos e médios interesses sem horizontes políticos. E nenhum apelo à razão poderá convencer o empresário médio a submeter a outros os seus negócios. É preciso, portanto, esmagá-lo. Concentrar e fusionar, criando poucos mas gigantescos grupos económicos. Apagar sistemas e culturas regionais. Submeter o poder político ao capital. Tirar aos que pouco têm e reforçar as grandes fortunas. Porque o mundo pertence aos mais ricos...
É preciso reconhecer que uma grande parte da população mundial sai cara e é desnecessária. Milhões e milhões de seres humanos sem poder de compra jamais virão a constituir-se em classes consumidoras de mercado. Assim, deverão ser definidas quotas de vida para os povos subdesenvolvidos. Os mais pobres desaparecerão, exterminados pelas doenças, pela fome, pelos cataclismos e pelas guerras. Alguns, porém, ascenderão em número limitado, a um nível social superior. São os novos escravos libertos. Serão educados como autómatos do grande capital.
Um plano universal tão ambicioso exige uma imensa concentração de recursos financeiros e uma autoridade absoluta dotada de meios para se fazer impor. Por isso, o liberalismo reforçou as suas tropas e dotou-as com poderosos meios, sobretudo a nível da NATO, da União Europeia e das alianças geopolíticas regionais, enquanto instalava, no maior secretismo, um governo mundial tentacular. É isto que se vai conhecendo. Citam-se, como principais actores desse órgão oculto do poder, a Administração norte-americana, a União Europeia, a Organização Mundial da Saúde, a ONU, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e o Vaticano. É o capitalismo global ao mais alto nível. Dispõe de braços executivos altamente poderosos, tais como a Trilateral, a Távola Redonda, o Movimento Bilderberg, o Conselho de Relações Externas, o Conselho Europeu (actualmente presidido por Durão Barroso), Fundações leoninas (como a Rockfeller, a Rothschild, a Bill Gates, etc.) e uma densa rede de ONGS constituídas num esquema de sociedade civil que introduz nas comunidades as ideias e metas que conduzirão, inevitavelmente, à aceitação de um Governo Único Mundial. É nesse sentido que defendem propostas políticas de voluntariado, metanóia ou reconciliação de classes.
Imagens do nosso espelho
Tudo quanto actualmente se passa em Portugal é transposto das regras canónicas da Nova Ordem de Escravidão. No pequeno espaço de que dispomos poderá, mesmo assim, avançar-se alguma informação sobre o assunto. Sempre que possível voltaremos a referir o tema da globalização.
Os governantes portugueses fornecem sistematicamente uma triste imagem de si mesmos, coisa que aliás pouco os incomoda. São sectários de novos cultos que juraram impor ao povo os dogmas da sua devoção. Orgulham-se de serem bons alunos do capitalismo. Para eles, o que os outros disserem não conta. São surdos e perigosos. Por isso, todas as decisões hostis que o governo tomar, mesmo as aparentemente simples, devem exigir a denúncia e a resistência popular.
Dizem os teóricos do grande capital ser condição prévia do livre exercício do poder capitalista esmagar ou comprar a oposição. O que pode ser alcançado por duas vias. A dura, reprimindo. E a suave, ouvindo razões mas não as escutando. Ou pagando. Deve sobretudo preparar-se a batalha antes da luta se travar. Pequenos grupos substituirão os sindicatos. A contratação colectiva será folha morta: trabalho sim, emprego não. A televisão transformou-se já em «caixote do lixo» cultural. Fala-se em ensino e fecham-se as escolas. Na saúde, encerram-se hospitais. Tudo se destrói. Quando refere coragem o governo mente. Outra questão o motiva. Segundo os tecnocratas, a falta de informação, os baixos níveis de ensino e de qualidade de vida, podem constituir o embrião social que desarma as multidões e as conduz à escravidão consentida.
Lutemos. A luta de classes trava-se por entre desafios. Os nossos inimigos são gordos mas balofos. Venceremos!
A globalização consiste, agora, numa ofensiva à escala mundial que visa a instalação do império único do grande capital. O sistema capitalista tradicional não responde às exigências do mercado. Fragmentou-se em biliões de pequenos e médios interesses sem horizontes políticos. E nenhum apelo à razão poderá convencer o empresário médio a submeter a outros os seus negócios. É preciso, portanto, esmagá-lo. Concentrar e fusionar, criando poucos mas gigantescos grupos económicos. Apagar sistemas e culturas regionais. Submeter o poder político ao capital. Tirar aos que pouco têm e reforçar as grandes fortunas. Porque o mundo pertence aos mais ricos...
É preciso reconhecer que uma grande parte da população mundial sai cara e é desnecessária. Milhões e milhões de seres humanos sem poder de compra jamais virão a constituir-se em classes consumidoras de mercado. Assim, deverão ser definidas quotas de vida para os povos subdesenvolvidos. Os mais pobres desaparecerão, exterminados pelas doenças, pela fome, pelos cataclismos e pelas guerras. Alguns, porém, ascenderão em número limitado, a um nível social superior. São os novos escravos libertos. Serão educados como autómatos do grande capital.
Um plano universal tão ambicioso exige uma imensa concentração de recursos financeiros e uma autoridade absoluta dotada de meios para se fazer impor. Por isso, o liberalismo reforçou as suas tropas e dotou-as com poderosos meios, sobretudo a nível da NATO, da União Europeia e das alianças geopolíticas regionais, enquanto instalava, no maior secretismo, um governo mundial tentacular. É isto que se vai conhecendo. Citam-se, como principais actores desse órgão oculto do poder, a Administração norte-americana, a União Europeia, a Organização Mundial da Saúde, a ONU, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e o Vaticano. É o capitalismo global ao mais alto nível. Dispõe de braços executivos altamente poderosos, tais como a Trilateral, a Távola Redonda, o Movimento Bilderberg, o Conselho de Relações Externas, o Conselho Europeu (actualmente presidido por Durão Barroso), Fundações leoninas (como a Rockfeller, a Rothschild, a Bill Gates, etc.) e uma densa rede de ONGS constituídas num esquema de sociedade civil que introduz nas comunidades as ideias e metas que conduzirão, inevitavelmente, à aceitação de um Governo Único Mundial. É nesse sentido que defendem propostas políticas de voluntariado, metanóia ou reconciliação de classes.
Imagens do nosso espelho
Tudo quanto actualmente se passa em Portugal é transposto das regras canónicas da Nova Ordem de Escravidão. No pequeno espaço de que dispomos poderá, mesmo assim, avançar-se alguma informação sobre o assunto. Sempre que possível voltaremos a referir o tema da globalização.
Os governantes portugueses fornecem sistematicamente uma triste imagem de si mesmos, coisa que aliás pouco os incomoda. São sectários de novos cultos que juraram impor ao povo os dogmas da sua devoção. Orgulham-se de serem bons alunos do capitalismo. Para eles, o que os outros disserem não conta. São surdos e perigosos. Por isso, todas as decisões hostis que o governo tomar, mesmo as aparentemente simples, devem exigir a denúncia e a resistência popular.
Dizem os teóricos do grande capital ser condição prévia do livre exercício do poder capitalista esmagar ou comprar a oposição. O que pode ser alcançado por duas vias. A dura, reprimindo. E a suave, ouvindo razões mas não as escutando. Ou pagando. Deve sobretudo preparar-se a batalha antes da luta se travar. Pequenos grupos substituirão os sindicatos. A contratação colectiva será folha morta: trabalho sim, emprego não. A televisão transformou-se já em «caixote do lixo» cultural. Fala-se em ensino e fecham-se as escolas. Na saúde, encerram-se hospitais. Tudo se destrói. Quando refere coragem o governo mente. Outra questão o motiva. Segundo os tecnocratas, a falta de informação, os baixos níveis de ensino e de qualidade de vida, podem constituir o embrião social que desarma as multidões e as conduz à escravidão consentida.
Lutemos. A luta de classes trava-se por entre desafios. Os nossos inimigos são gordos mas balofos. Venceremos!