Jornalistas chamados a defender a Caixa
O Sindicato dos Jornalistas desencadeou uma jornada nacional de defesa da Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas, incluindo a recolha de apoios a um manifesto e a realização de reuniões em capitais de distrito, para analisar outras acções a desenvolver.
Em comunicado, no dia 15, o SJ manifestou a sua perplexidade e discordância com a intenção do Governo de encerrar a CPAFJ e pôr fim ao subsistema de saúde daqueles profissionais, a partir de Janeiro de 2007, anunciada na AR, nesse dia, pelo secretário de Estado da Saúde.
Manifesto
Intitulado «Caixa dos Jornalistas – um património a defender», o manifesto lançado pelo sindicato recolheu, nos primeiros três dias, mais de meio milhar de assinaturas, no abaixo-assinado, a circular nas redacções, e também no sítio Internet do sindicato (www.jornalistas.online.pt).
O documento começa por referir que «a CPAFJ faz parte do património dos jornalistas, não como um privilégio de classe, mas como um patamar de qualidade e de direitos que, não sendo o melhor que se poderia desejar, deveria constituir uma referência para todos os trabalhadores, pois a qualidade no apoio social e na saúde deve nivelar-se sempre por cima e nunca por baixo».
O subsistema de saúde dos jornalistas «tem sido ciclicamente posto em causa, por alegado elitismo e por ser pretensamente gravoso para o orçamento da Saúde», mas, «não obstante os níveis de comparticipação nas suas despesas serem superiores aos concedidos à generalidade dos trabalhadores, não só se tem pago a si próprio como tem contribuído para o orçamento geral da Segurança Social», salienta-se no manifesto.
Agora, o Governo pretende «eliminar uma instituição paradigmática que, tendo algumas dificuldades de funcionamento, está longe de esgotar as suas potencialidades e virtualidades». «O facto de os jornalistas disporem de um subsistema de Saúde significa que o Estado tem em conta, há décadas, as especificidades da nossa profissão, designadamente jornadas intensas e prolongadas e informalidade de horários, com fortes impactos na saúde e na qualidade de vida destes profissionais, como demonstra a significativa prevalência de stress e de doenças do foro cardíaco, desgaste rápido e até morte precoce», situação agravada «nos últimos anos, com a crescente precariedade, um extraordinário aumento dos níveis de exigência, polivalência e de disponibilidade».
«Os jornalistas signatários manifestam-se empenhados na defesa da sua Caixa e estão disponíveis para bater-se por ela», conclui o manifesto.
Em comunicado, no dia 15, o SJ manifestou a sua perplexidade e discordância com a intenção do Governo de encerrar a CPAFJ e pôr fim ao subsistema de saúde daqueles profissionais, a partir de Janeiro de 2007, anunciada na AR, nesse dia, pelo secretário de Estado da Saúde.
Manifesto
Intitulado «Caixa dos Jornalistas – um património a defender», o manifesto lançado pelo sindicato recolheu, nos primeiros três dias, mais de meio milhar de assinaturas, no abaixo-assinado, a circular nas redacções, e também no sítio Internet do sindicato (www.jornalistas.online.pt).
O documento começa por referir que «a CPAFJ faz parte do património dos jornalistas, não como um privilégio de classe, mas como um patamar de qualidade e de direitos que, não sendo o melhor que se poderia desejar, deveria constituir uma referência para todos os trabalhadores, pois a qualidade no apoio social e na saúde deve nivelar-se sempre por cima e nunca por baixo».
O subsistema de saúde dos jornalistas «tem sido ciclicamente posto em causa, por alegado elitismo e por ser pretensamente gravoso para o orçamento da Saúde», mas, «não obstante os níveis de comparticipação nas suas despesas serem superiores aos concedidos à generalidade dos trabalhadores, não só se tem pago a si próprio como tem contribuído para o orçamento geral da Segurança Social», salienta-se no manifesto.
Agora, o Governo pretende «eliminar uma instituição paradigmática que, tendo algumas dificuldades de funcionamento, está longe de esgotar as suas potencialidades e virtualidades». «O facto de os jornalistas disporem de um subsistema de Saúde significa que o Estado tem em conta, há décadas, as especificidades da nossa profissão, designadamente jornadas intensas e prolongadas e informalidade de horários, com fortes impactos na saúde e na qualidade de vida destes profissionais, como demonstra a significativa prevalência de stress e de doenças do foro cardíaco, desgaste rápido e até morte precoce», situação agravada «nos últimos anos, com a crescente precariedade, um extraordinário aumento dos níveis de exigência, polivalência e de disponibilidade».
«Os jornalistas signatários manifestam-se empenhados na defesa da sua Caixa e estão disponíveis para bater-se por ela», conclui o manifesto.