Ataque aos reformados nos lanifícios
O Sindicato Têxtil da Beira Baixa alertou, num plenário realizado dia 16, frente ao Centro de Saúde da Covilhã, para a tentativa do Governo de acabar com a comparticipação total nos medicamentos para os pensionistas do sector dos lanifícios, medida que traria graves prejuízos aos cerca de 8800 beneficiários, só no distrito de Castelo Branco.
O presidente do sindicato, Luís Garra, lembrou à Lusa que, desde Julho, o reembolso das facturas deixou de se efectuar no Centro de Saúde e passou a ser feito através de cheques enviados pelo correio. Como lembrou o sindicalista, «há pessoas com reformas muito baixas que não podem esperar pelo cheque», registando-se já atrasos superiores a 30 dias.
Para esta tarde estava marcado um novo plenário de trabalhadores aposentados, no mesmo local, uma vez que a sub-região de Saúde de Castelo Branco e a Associação Nacional de Farmácias terão apresentado uma solução: «o Ministério da Saúde pagará directamente às farmácias, no prazo de 60 dias, sem que seja necessário os pensionistas desembolsarem qualquer quantia, para depois serem reembolsados mais tarde», revelou Luís Garra, salientando que esta medida pouparia ao Estado 74 mil euros anuais.
No entanto, o Ministério ainda não tinha dado resposta à proposta.
O reembolso que o Governo tenta agora comprometer beneficia todos os reformados do sector que, até 1984 descontaram, ao longo das suas carreiras, para o Fundo Especial dos Lanifícios.
Quando foi primeiro-ministro, também Cavaco Silva suspendeu esta comparticipação, recordou o dirigente sindical.
O presidente do sindicato, Luís Garra, lembrou à Lusa que, desde Julho, o reembolso das facturas deixou de se efectuar no Centro de Saúde e passou a ser feito através de cheques enviados pelo correio. Como lembrou o sindicalista, «há pessoas com reformas muito baixas que não podem esperar pelo cheque», registando-se já atrasos superiores a 30 dias.
Para esta tarde estava marcado um novo plenário de trabalhadores aposentados, no mesmo local, uma vez que a sub-região de Saúde de Castelo Branco e a Associação Nacional de Farmácias terão apresentado uma solução: «o Ministério da Saúde pagará directamente às farmácias, no prazo de 60 dias, sem que seja necessário os pensionistas desembolsarem qualquer quantia, para depois serem reembolsados mais tarde», revelou Luís Garra, salientando que esta medida pouparia ao Estado 74 mil euros anuais.
No entanto, o Ministério ainda não tinha dado resposta à proposta.
O reembolso que o Governo tenta agora comprometer beneficia todos os reformados do sector que, até 1984 descontaram, ao longo das suas carreiras, para o Fundo Especial dos Lanifícios.
Quando foi primeiro-ministro, também Cavaco Silva suspendeu esta comparticipação, recordou o dirigente sindical.