da Organização Regional de Lisboa do PCP
Organizar para intervir e lutar
A VI Assembleia da Organização Regional de Lisboa do PCP, realizada no sábado, dia 18, definiu o reforço da organização e intervenção do Partido como o meio mais seguro para dar combate à política de direita e abrir caminho à alternativa política de que o País necessita.
Mais de 1500 militantes entraram para o Partido desde a 5.ª AORL, realizada em 2002
O recinto do pavilhão do complexo desportivo do Casal Vistoso, em Lisboa, encheu-se por completo, no sábado, para acolher os mais de oitocentos delegados à VI Assembleia da Organização Regional de Lisboa do PCP (AORL). Na mesa, para além do secretário-geral do Partido, Jerónimo de Sousa, de Francisco Lopes, do secretariado e da Comissão Política, e de José Augusto Esteves, da Comissão Central de Controlo, sentavam-se os dirigentes do Partido no distrito. Atrás da mesa, num pano de fundo, podia ler-se a palavra de ordem que presidiu à assembleia e à sua preparação: «Com os trabalhadores e o povo – organizar, intervir, lutar.»
A abertura da reunião magna dos comunistas do distrito de Lisboa ficou a cargo de Rosa Rabiais, membro da Comissão Política e responsável pela Direcção Regional. Na sua intervenção, a dirigente do PCP considerou que o «permanente reforço orgânico do Partido é inseparável da sua intervenção e iniciativa política e é também fundamental para dar mais força ao desenvolvimento da acção e luta de massas contra a ofensiva global do Governo do PS e do grande capital». A assembleia, destacou, foi preparada – através de mais de 250 reuniões e assembleias plenárias – «num quadro de forte agravamento da ofensiva política e ideológica e de agudização da luta de classes».
Para Rosa Rabiais, a preparação da VI AORL fica sobretudo marcada pela «imponente acção de convergência na luta contra a política de direita», que trouxe às ruas de Lisboa mais de 100 mil pessoas no Protesto Geral do passado dia 12 de Outubro. A dirigente do PCP confia que a Manifestação Nacional convocada pela CGTP-IN para o próximo sábado, 25 de Novembro, trará mais um «mar de gente» às ruas de várias cidades do País. Em Lisboa, os trabalhadores concentram-se às 15 horas no Cais do Sodré e rumam até à Praça do Rossio.
Mais forte e activo
Graças à campanha de contacto com os membros do Partido, existe hoje um «conhecimento mais rigoroso do Partido que somos e da força organizada e militante com que contamos», afirmou Rosa Rabiais. A dirigente do PCP revelou que existem actualmente na organização regional de Lisboa 16 264 militantes com ficha actualizada. O núcleo activo do Partido é composto por 2700 militantes com tarefas de responsabilidade em mais de 500 organismos de diverso tipo, informou também.
Já Carlos Grilo, dirigente do Partido em Lisboa e membro do Comité Central, realçou que desde a última AORL, em Dezembro de 2002, foram recrutados para o Partido mais de 1500 novos militantes. Só em 2006, foram 429 os novos militantes a entrar para o Partido. E destes, 33 por cento tem menos de 30 anos e cerca de 36 por cento são mulheres, destacou o dirigente. Entre as duas assembleias regionais realizaram-se 239 assembleias de organização, 96 das quais este ano. Desde Novembro de 2005, foram responsabilizados 283 militantes, 157 com menos de 35 anos.
A assembleia dos comunistas de Lisboa reafirmou a prioridade dada à organização por empresa e local de trabalho. Paula Henriques, do Comité Central e da Direcção da Organização Regional de Lisboa, destacou a existência de «mais de cem organizações de base em locais de trabalho e cerca de 25 por cento dos militantes aí organizados». Apesar de considerar este número insuficiente, a dirigente comunista realçou os passos que foram dados, nomeadamente ao nível da estruturação da base do Partido. E sublinhou: «Isto não é uma frente de trabalho, é a essência da actividade do Partido».
Na assembleia participaram 831 delegados, a maioria dos quais eleitos nas 167 assembleias electivas realizadas e nas quais participaram 1880 membros do Partido. A Resolução Política, que foi alvo de 400 propostas de alteração na fase preparatória e mais de 160 no decorrer dos trabalhos, foi aprovada com uma abstenção. Jerónimo de Sousa encerrou a assembleia.
Mais perto dos trabalhadores
Aproximar a organização do Partido dos trabalhadores é uma das principais preocupações dos comunistas de Lisboa, expressa na sua 6.ª assembleia. Logo a abrir, Rosa Rabiais lançou o mote, lembrando que as «empresas e locais de trabalho são o primeiro patamar em que se trava a luta contra a exploração, em que, a partir do confronto entre os interesses dos trabalhadores e patronato, se agudiza a luta de classes».
Na Resolução Política da assembleia destaca-se que mais de 4 mil militantes estão organizados por base no local de trabalho – nos nove sectores profissionais, nos dez sectores de empresas concelhios e no sector sindical. Cerca de 1800 militantes com menos de 55 anos que trabalham nestes sectores permanecem organizados pelo seu local de residência. A sua é uma prioridade de trabalho definiu a Assembleia. Para Paula Henriques, uma vez transferidos, a «cada um destes militantes corresponde potencialmente uma nova possibilidade de o Partido intervir em centenas de locais de trabalho».
No início deste ano, a DORL tomou um conjunto de medidas tendentes a reforçar o trabalho do Partido junto dos trabalhadores: criou organismos nos concelhos e sectores regionais, reestruturou outros. O balanço é positivo, mas o trabalho é ainda insuficiente. Nos nove sectores centrais realizaram-se este ano 11 assembleias de organização que elegeram 167 militantes para os seus órgãos dirigentes. Nos concelhos, 6 sectores de empresas realizaram as suas reuniões magnas, tendo eleito 77 membros para as respectivas direcções.
A resolução da Assembleia define que existem 272 empresas prioritárias para a intervenção do Partido. Em algumas delas existem células e noutras a organização do Partido é fraca ou mesmo inexistente. Nestas empresas a palavra de ordem é «construir Partido». Até à próxima assembleia, devem ser recrutados nas empresas e locais de trabalho 1200 novos militantes a partir de listas de trabalhadores a contactar elaboradas pelas células do Partido.
A abertura da reunião magna dos comunistas do distrito de Lisboa ficou a cargo de Rosa Rabiais, membro da Comissão Política e responsável pela Direcção Regional. Na sua intervenção, a dirigente do PCP considerou que o «permanente reforço orgânico do Partido é inseparável da sua intervenção e iniciativa política e é também fundamental para dar mais força ao desenvolvimento da acção e luta de massas contra a ofensiva global do Governo do PS e do grande capital». A assembleia, destacou, foi preparada – através de mais de 250 reuniões e assembleias plenárias – «num quadro de forte agravamento da ofensiva política e ideológica e de agudização da luta de classes».
Para Rosa Rabiais, a preparação da VI AORL fica sobretudo marcada pela «imponente acção de convergência na luta contra a política de direita», que trouxe às ruas de Lisboa mais de 100 mil pessoas no Protesto Geral do passado dia 12 de Outubro. A dirigente do PCP confia que a Manifestação Nacional convocada pela CGTP-IN para o próximo sábado, 25 de Novembro, trará mais um «mar de gente» às ruas de várias cidades do País. Em Lisboa, os trabalhadores concentram-se às 15 horas no Cais do Sodré e rumam até à Praça do Rossio.
Mais forte e activo
Graças à campanha de contacto com os membros do Partido, existe hoje um «conhecimento mais rigoroso do Partido que somos e da força organizada e militante com que contamos», afirmou Rosa Rabiais. A dirigente do PCP revelou que existem actualmente na organização regional de Lisboa 16 264 militantes com ficha actualizada. O núcleo activo do Partido é composto por 2700 militantes com tarefas de responsabilidade em mais de 500 organismos de diverso tipo, informou também.
Já Carlos Grilo, dirigente do Partido em Lisboa e membro do Comité Central, realçou que desde a última AORL, em Dezembro de 2002, foram recrutados para o Partido mais de 1500 novos militantes. Só em 2006, foram 429 os novos militantes a entrar para o Partido. E destes, 33 por cento tem menos de 30 anos e cerca de 36 por cento são mulheres, destacou o dirigente. Entre as duas assembleias regionais realizaram-se 239 assembleias de organização, 96 das quais este ano. Desde Novembro de 2005, foram responsabilizados 283 militantes, 157 com menos de 35 anos.
A assembleia dos comunistas de Lisboa reafirmou a prioridade dada à organização por empresa e local de trabalho. Paula Henriques, do Comité Central e da Direcção da Organização Regional de Lisboa, destacou a existência de «mais de cem organizações de base em locais de trabalho e cerca de 25 por cento dos militantes aí organizados». Apesar de considerar este número insuficiente, a dirigente comunista realçou os passos que foram dados, nomeadamente ao nível da estruturação da base do Partido. E sublinhou: «Isto não é uma frente de trabalho, é a essência da actividade do Partido».
Na assembleia participaram 831 delegados, a maioria dos quais eleitos nas 167 assembleias electivas realizadas e nas quais participaram 1880 membros do Partido. A Resolução Política, que foi alvo de 400 propostas de alteração na fase preparatória e mais de 160 no decorrer dos trabalhos, foi aprovada com uma abstenção. Jerónimo de Sousa encerrou a assembleia.
Mais perto dos trabalhadores
Aproximar a organização do Partido dos trabalhadores é uma das principais preocupações dos comunistas de Lisboa, expressa na sua 6.ª assembleia. Logo a abrir, Rosa Rabiais lançou o mote, lembrando que as «empresas e locais de trabalho são o primeiro patamar em que se trava a luta contra a exploração, em que, a partir do confronto entre os interesses dos trabalhadores e patronato, se agudiza a luta de classes».
Na Resolução Política da assembleia destaca-se que mais de 4 mil militantes estão organizados por base no local de trabalho – nos nove sectores profissionais, nos dez sectores de empresas concelhios e no sector sindical. Cerca de 1800 militantes com menos de 55 anos que trabalham nestes sectores permanecem organizados pelo seu local de residência. A sua é uma prioridade de trabalho definiu a Assembleia. Para Paula Henriques, uma vez transferidos, a «cada um destes militantes corresponde potencialmente uma nova possibilidade de o Partido intervir em centenas de locais de trabalho».
No início deste ano, a DORL tomou um conjunto de medidas tendentes a reforçar o trabalho do Partido junto dos trabalhadores: criou organismos nos concelhos e sectores regionais, reestruturou outros. O balanço é positivo, mas o trabalho é ainda insuficiente. Nos nove sectores centrais realizaram-se este ano 11 assembleias de organização que elegeram 167 militantes para os seus órgãos dirigentes. Nos concelhos, 6 sectores de empresas realizaram as suas reuniões magnas, tendo eleito 77 membros para as respectivas direcções.
A resolução da Assembleia define que existem 272 empresas prioritárias para a intervenção do Partido. Em algumas delas existem células e noutras a organização do Partido é fraca ou mesmo inexistente. Nestas empresas a palavra de ordem é «construir Partido». Até à próxima assembleia, devem ser recrutados nas empresas e locais de trabalho 1200 novos militantes a partir de listas de trabalhadores a contactar elaboradas pelas células do Partido.