Perante a confirmada incapacidade política da direita em resolver os problemas do povo e do país, as eleições legislativas do próximo dia 20 de Fevereiro constituem a oportunidade para um virar de página na dramática situação a que chegámos e para dar resposta séria aos interesses e aspirações dos trabalhadores e ao necessário desenvolvimento de Portugal.
Prosseguimos a abordagem ao que tem sido nas suas linhas fundamentais a política de direita e seus efeitos na vida das pessoas e no curso do País. Do que aqui falamos, renovando o convite à reflexão do leitor, é de situações e factos concretos que evidenciam como por trás da retórica social ou de propalados «choques» na economia ou na educação se escondem, afinal, velhas receitas de matriz neo-liberal.
No sábado, na véspera do início da campanha eleitoral, Jerónimo de Sousa visitou a Maia, no distrito do Porto, onde participou num entusiasmante comício com cerca de um milhar de pessoas.
A CDU apresenta-se ao País com propostas construtivas e com a consciência de uma força que soube honrar os seus compromissos e que vê o seu trabalho reconhecido, ao contrário do PSD e do CDS, como afirmou Jerónimo de Sousa, na Maia.
Antes do comício em Setúbal, a CDU percorreu o distrito e ouviu os problemas dos pescadores, operários, comerciantes, pequenos empresários e de todos os que, de forma geral, sofrem com a política de direita.
Em plena campanha eleitoral, a CDU desenvolve uma intensa actividade de esclarecimento e mobilização. Mesmo em zonas mais «difíceis», como Coimbra e Vila Real.
No final de mais uma acção de campanha eleitoral, Jerónimo de Sousa esteve, segunda-feira, à porta dos estaleiros navais da Lisnave-Gestnave, na Mitrena, Setúbal, onde contactou com os trabalhadores.
O Fórum Luísa Todi, em Setúbal, foi pequeno para acolher todos os que quiseram demonstrar o seu apoio à CDU, no passado dia 4. O entusiasmo e empenho dos militantes e activistas no distrito ficou uma vez mais demonstrado.
Seria bom seria que em Portugal se fizesse aos imigrantes aquilo que gostaríamos que fizessem com os emigrantes em outros países, defendeu Jerónimo de Sousa, anteontem, durante um almoço com dirigentes associativos da imigração.
Uma política alternativa que efective verdadeiramente a contratação colectiva «exige uma firme ruptura com as políticas que têm vindo a ser seguidas», considera a CGTP-IN.
O Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte exige respostas sérias para os problemas dos pescadores do cerco e denuncia o eleitoralismo que favorece a especulação.
O atraso na actualização salarial, o cumprimento do AE, o combate à discriminação e a defesa do respeito por quem trabalha, levou à luta dos ferroviários.
Domingo à noite foi dia de festa e de luta com a iniciativa da Juventude CDU, realizada no passado domingo na Cova da Piedade, em Almada. Peste & Sida e Forgotten Sons foram os artistas da noite, num palco pelo qual também passou o secretário-geral do PCP para umas breves mas certeiras palavras.
Os vereadores da CDU na Câmara de Sintra votaram contra a constituição de uma Sociedade de Reabilitação Urbana para a zona histórica da vila, alegando a falta de uma planta que defina as áreas de intervenção.
A 9.ª Mostra de Teatro de Almada, que visa divulgar a produção artística local e cativar novos públicos começando pelos bebés, arranca amanhã com a estreia de «Mystério!», pelo Ninho de Víboras.
Mais de 600 mil trabalhadores dos sectores público e privado participaram nas cerca de 120 manifestações realizadas, no sábado, dia 5, em toda a França contra as políticas sociais do governo de direita.
Uma delegação do PCP deslocou-se a Porto Alegre, no Brasil, para participar no Seminário de Partidos Comunistas da América Latina e Europa e no Fórum Social Mundial.
A principal fonte de criação de riqueza de um país são as pessoas, e nomeadamente os seus conhecimentos e qualificações. O nível de escolaridade de uma população é precisamente a infraestrutura básica que permite, facilitando ou dificultado, a aquisição permanente de novos conhecimentos e competências tão necessária no mundo actual. E isto porque os conhecimentos estão em rápida mudança, e necessitam de ser continuamente actualizados. O baixo nível de escolaridade constitui, por isso, um sério obstáculo a essa actualização permanente tão necessária.